sábado, 30 de junho de 2012

publicações para download do REDD Amazonas

O REDD -Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação- Amazonas é um portal de informação e transparência, que tem como objetivo divulgar ações e projetos sobre REDD+ no Estado do Amazonas, além de documentos, eventos e outros sites sobre o assunto.


http://ceclima.sds.am.gov.br/redd/category/publicacoes/

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Publicação para download COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: OS FUNDAMENTOS E AS NORMAS; A GESTÃO E OS CONFLITOS


Consultoria Legislativa do Senado Federal
COORDENAÇÃO DE ESTUDOS

COMPENSAÇÃO AMBIENTAL: 
OS FUNDAMENTOS E AS NORMAS;  
A GESTÃO E OS CONFLITOS 
Ivan Dutra Faria 

julho de 2008

disponível em:
http://www.senado.gov.br/senado/conleg/textos_discussao/TD43-IvanDutraFaria.pdf

Semana de Atualização Florestal UFV


Abertas inscrições para Semana de Atualização Florestal
O evento é aberto para técnicos que atuam em empresas florestais entre outros

A cidade de Viçosa, Estado de Minas Gerais, sediará nos dias 03, 04 e 05 de setembro de 2012, a VI Semana de Atualização Florestal.

Promovido pela Sociedade de Investigações Florestais (SIF) em parceria com o Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, o evento é aberto para técnicos que atuam em empresas florestais , produtores rurais , técnicos de órgãos públicos, pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação.

O evento vai debater temas como: Biorrefinaria : Atualidades e perspectivas, Produção de recipientes biodegradáveis, Registro de defensivos para uso em florestas, Nutrição e fertilização florestal, Reflorestamentos com espécies alternativas, Manejo de plantas daninhas em povoamentos florestais, , Tecnologias para produção de carvão vegetal ,Manejo Integrado de pragas em povoamentos florestais, Colheita mecanizada , dentre outros temas..

A Semana Florestal conta com apoio da Dinagro Agropecuária, Bayer, Vetquímica,Painel Florestal, Portal Celulose Online e Revista da Madeira.

Informações e inscrições
Fone: 31 3899 1185
E-mail: sifeventos@gmail.com
site WWW.sif.org.br

fonte: http://www.painelflorestal.com.br/noticias/eventos/15431/abertas-inscricoes-para-semana-de-atualizacao-florestal

Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais




Programação

Data: 05 de julho de 2012
Local: Palácio das Araucárias

14h00 – Abertura da reunião do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais

14h20  – Secretário  Jonel  Iurk  - Secretário de Estado de Meio Ambiente e Presidente do Fórum
Paranaense de Mudanças Climáticas – FPMC
  Apresentação geral do Programa Bioclima Paraná;
  Proposta  de  agenda  para  as  próximas  reuniões  do  Fórum
Paranaense de Mudanças Climáticas Globais;
  Proposta  de  agenda  para  reunião  anual  de  todos  os  fóruns
estaduais  em  conjunto  com  o  Fórum  Brasileiro  de  Mudanças
Climáticas para troca de experiências.

14h40 – Apresentação da Política Estadual de Mudanças Climáticas.

14h50 – Secretária Executiva: Themis Piazzetta Marques
  Estrutura do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais
  Apresentação dos coordenadores e definição da equipe técnica das
Câmaras Temáticas de Mitigação, Adaptação, Ed. Ambiental, Política e
Pesquisa.

15h30 Intervalo para lanche
.
15h50: Proposta dos Grupos de Trabalho e respectivos coordenadores:

a.  Inventário estadual de GEE
b.  Inventário de resíduos estadual
c.  Energia renovável
d.  Agroenergia.
e.  Aterros sanitários e esgotos
f.  Dejetos de animais
g.  Reflorestamento e uso do solo
h.  Apoio a projetos de compensação de CO2
i.  Desmatamento evitado
j.  Edificações
k.  Transportes
l.  Processos Industriais
m.  Litoral
n.  Mapeamento de vulnerabilidades
o.  Saúde e mudanças climáticas
p.  Biodiversidade e mudanças climáticas
q.  Recursos hídricos e mudanças climáticas
r.  Outros

17h00 - Definir prioridades de cada Câmara Temática e Grupo de Trabalho.

18h00 - Encerramento.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

XII Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia


a Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia (ECOTOX-BRASIL) convida a todos a participar do XII Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia, que será realizado entre os dias 25 a 28 de setembro de 2012 na praia de Porto de Galinhas – PE, no centro de convenções do Hotel Armação.

Venha celebrar conosco o vigésimo aniversário de nossos congressos, e também a oficialização da nossa Sociedade Brasileira de Ecotoxicologia como um capítulo Brasileiro da Society of Environmental Toxicology and Applied Chemistry (SETAC LA).

O tema do congresso será O Desafio da Sustentabilidade. Venha enriquecer o diálogo entre pesquisadores e representantes de universidades, órgãos ambientais governamentais e da iniciativa privada, ajudando a demonstrar como a ciência produzida por todos nós pode contribuir para a solução dos desafios ambientais do nosso país.

temas


8.1. Ecotoxicologia
Bioindicadores
Biomarcadores
Ecotoxicologia Aquática de Água Doce
Ecotoxicologia Aquática Estuarina e Costeira
Ecotoxicologia Atmosférica
Ecotoxicologia Terrestre
Genotoxicidade
Mecanismos de Ação Tóxica
Toxicidade de Misturas
Desreguladores endócrinos
Ecotoxicologia de nanomateriais

8.2. Contaminação Ambiental
Agroquímicos
Técnicas de Amostragem e Análise Química
Bioacumulação e Biomagnificação
Controle de Qualidade Analítica
Esgotos Domésticos
Fármacos e Produtos de Uso Pessoal
Modelagem,Transporte,Ciclagem e Destino de Poluentes
Nanomateriais
Novas Metodologias para análises químicas ambientais
Petróleo e derivados
Poluentes Metálicos e Organometálicos
Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs)

8.3. Avaliação Ambiental e Políticas de Gerenciamento
Análise de ciclo de vida
Análise e /ou gerenciamento de risco ecológico
Avaliação Ambiental: Perspectivas Globais
Avaliações em Grande Escala (Bacia Hidrográfica, Regional)
Biomonitoramento
Biorremediação
Educação Ambiental
Estudo de Casos de Tomadores de Decisão Ambiental
Legislação da Qualidade de Águas
Legislação da Qualidade de Sedimentos e Material a ser Dragado



Alteração da lei 8112/90



Aos concurseiros.. aviso da mudança!

Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas

Art. 68.  Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre o vencimento do cargo efetivo.
Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locais insalubres, perigosos ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, fazem jus a um adicional, conforme os valores abaixo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
I - grau de exposição mínimo de insalubridade: R$ 100,00; (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
II - grau de exposição médio de insalubridade: R$ 180,00; (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
III - grau de exposição máximo de insalubridade: R$ 260,00; e (Incluído pela Medida Provisória nº 568, de 2012)
        § 1o  O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade e de periculosidade deverá optar por um deles.
        § 2o  O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão.



No caso, a discussão quanto ao servidor IBAMA e ICMBio discutida em lista específica relacionada foi:

"todo aquele que necessita portar arma de fogo funcional para a sua defesa estaria sob risco de vida...do contrário...qual seria a lógica para seu uso...especialmente o ostensivo (ibama e icmbio)?
ainda que periculosidade não possa ser confundida com risco de vida...poderia-se brigar pelo pagamento de adicional de R$ 180,00, por analogia."
(fonte: lista yahoo AA_Ibama)

curso de extensão Biologia, Ecologia e Conservação do Boto-Cinza




Estão abertas as inscrições para o curso de extensão Biologia, Ecologia e Conservação do Boto-Cinza. Uma oportunidade única de aprender sobre a pesquisa de cetáceos no Brasil com os biólogos do Projeto Boto-Cinza do IPeC. Um projeto com mais de 30 anos dedicado à pesquisa e conservação do boto-cinza.
Serão 10 dias intensivos de aprendizado, divididos entre aulas práticas e teóricas, em um dos estuários mais preservados do Brasil, que está entre os 5 mais produtivos do planeta.

Atualmente o Projeto Boto-Cinza desenvolve diversas linhas de pesquisa, entre estudos comportamentais, estudos populacionais, interações antrópicas, dieta, mortalidade, parasitolgia e contaminantes.

Data: 18 a 28 de julho de 2012

Valor: R$955,00 (2 x R$477,50)

Vagas: 10

Local: Cananéia/SP

Certificado ao final do curso

fonte: via e-mail
Administradora de cursos - Daniela Ferro de Godoy
Instituto de Pesquisas Cananéia - IPeC
www.ipecpesquisas.org.br

terça-feira, 26 de junho de 2012

sobre alterações nos limites dos Parques Nacionais da Amazônia

Sobre alocação e alterações em UC´s.


íntegra:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12678.htm


LEI Nº 12.678, DE 25 DE JUNHO DE 2012.

Conversão da Medida Provisória nº 558, de 2012

Dispõe , dos Campos Amazônicos e Mapinguari, das Florestas Nacionais de Itaituba I, Itaituba II e do Crepori e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós; altera a Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010; e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o  Esta Lei altera os limites do Parque Nacional da Amazônia, do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, do Parque Nacional Mapinguari, da Floresta Nacional de Itaituba I, da Floresta Nacional de Itaituba II, da Floresta Nacional do Crepori e da Área de Proteção Ambiental do Tapajós, e faz alterações complementares na Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010, para ajustar normas relativas às operações de crédito rural que especifica.

Art. 2o  O Parque Nacional da Amazônia, localizado nos Municípios de Itaituba e Aveiro, no Estado do Pará, e de Maués, no Estado do Amazonas, criado pelo Decreto no 73.683, de 19 de fevereiro de 1974, com limites estabelecidos pelo Decreto no 90.823, de 18 de janeiro de 1985, e pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, passa a ter área total aproximada de 1.070.736 ha, com a seguinte redefinição
(...)


Art. 3o  As áreas desafetadas do Parque Nacional da Amazônia em seus limites leste deverão ser destinadas para o estabelecimento de Projetos de Assentamento Sustentáveis, a serem criados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.

Art. 4o  O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes e o Incra procederão à demarcação dos limites leste do Parque Nacional da Amazônia.

Art. 5o  Ficam redefinidos os limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, localizado nos Municípios de Manicoré e Novo Aripuanã, no Estado do Amazonas, Colniza, no Estado de Mato Grosso, e Machadinho d’Oeste, no Estado de Rondônia, criado pelo Decreto de 21 de junho de 2006
(...)

Art. 6o  Fica permitida, dentro dos limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, com a devida autorização do órgão responsável pela unidade, a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental do aproveitamento hidrelétrico de Tabajara, incluídos os Estudos de Impacto Ambiental - EIA.


Art. 7o  As áreas excluídas na região norte do Parque Nacional dos Campos Amazônicos se destinam à regularização fundiária dos ocupantes de áreas públicas da região do ramal do Pito Aceso e poderão ser utilizadas para sanar necessidades de realocação de ocupantes de áreas públicas abrangidas pelos novos limites da unidade de conservação.

§ 1o  Fica a União autorizada a alienar diretamente, por meio de dispensa de licitação, as áreas públicas federais antropizadas, desafetadas e não ocupadas, que não excedam a 1.500 ha, aos ocupantes de áreas abrangidas pelos novos limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos definidos no art. 5o.

§ 2o  Só terão direito à realocação de que trata o caput os ocupantes que atendam, na área a ser desocupada, aos requisitos previstos no art. 5º da Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009

§ 3o  Na hipótese de não haver área suficiente no ramal do Pito Aceso para a realocação de que trata o caput, a União poderá identificar outras áreas para essa finalidade.

§ 4o  A realocação de que trata o caput deverá  ser realizada pela União.

§ 5o  O valor a ser pago pelos ocupantes do Parque Nacional dos Campos Amazônicos para a aquisição das áreas de que trata este artigo será compensado com o valor da indenização a que fariam jus em decorrência da desocupação da área situada na unidade de conservação nas hipóteses legalmente admitidas.

§ 6o  As áreas de reserva legal das propriedades rurais deverão estar alocadas em bloco e contíguas aos limites do Parque Nacional dos Campos Amazônicos, salvo impossibilidade devidamente justificada pelo órgão ambiental competente.

§ 7o  As áreas públicas federais desafetadas em decorrência do disposto no art. 5o e que ainda forem dotadas de cobertura florestal somente poderão ser destinadas para Projetos de Manejo Florestal Sustentável.






domingo, 24 de junho de 2012

A NOVA LEI: Proteção da vegetação nativa I

Assim está, por enquanto, a antiga lei conhecida como Código Florestal, hoje denominada Lei da Proteção da Vegetação Nativa.

Deixando as discussões sobre melhoras e pioras para quem as debate, aqui a lei será segmentada em capítulos. Isto para habituarmos às novas normas e definições.

Vamos estudando porque o tempo está passando...




Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o  (VETADO).
Art. 1º-A. Esta Lei estabelece normas gerais com o fundamento central da proteção e uso sustentável das florestas e demais formas de vegetação nativa em harmonia com a promoção do desenvolvimento econômico, atendidos os seguintes princípios: (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

I - reconhecimento das florestas existentes no território nacional e demais formas de vegetação nativa como bens de interesse comum a todos os habitantes do País; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

II - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa, da biodiversidade, do solo e dos recursos hídricos, e com a integridade do sistema climático, para o bem-estar das gerações presentes e futuras; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

III - reconhecimento da função estratégica da produção rural na recuperação e manutenção das florestas e demais formas de vegetação nativa, e do papel destas na sustentabilidade da produção agropecuária; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

IV - consagração do compromisso do País com o modelo de desenvolvimento ecologicamente sustentável, que concilie o uso produtivo da terra e a contribuição de serviços coletivos das florestas e demais formas de vegetação nativa privadas; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).


VI - responsabilidade comum de União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

VII - fomento à inovação para o uso sustentável, a recuperação e a preservação das florestas e demais formas de vegetação nativa; e (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

VIII - criação e mobilização de incentivos jurídicos e econômicos para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa, e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis. (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

Art. 2o  As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

§ 1o  Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário previsto no inciso II do art. 275 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil, nos termos do § 1o do art. 14 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e das sanções administrativas, civis e penais.

§ 2o  As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

Art. 3o  Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

I - Amazônia Legal: os Estados do Acre, Pará, Amazonas, Roraima, Rondônia, Amapá e Mato Grosso e as regiões situadas ao norte do paralelo 13° S, dos Estados de Tocantins e Goiás, e ao oeste do meridiano de 44° W, do Estado do Maranhão;

II - Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;

III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;

IV - área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio;

V - pequena propriedade ou posse rural familiar: aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda ao disposto no art. 3o da Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006;

VI - uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por outras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação humana;

VII - manejo sustentável: administração da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;

VIII - utilidade pública:

a) as atividades de segurança nacional e proteção sanitária;
b) as obras de infraestrutura destinadas às concessões e aos serviços públicos de transporte, sistema viário, inclusive aquele necessário aos parcelamentos de solo urbano aprovados pelos Municípios, saneamento, gestão de resíduos, energia, telecomunicações, radiodifusão, instalações necessárias à realização de competições esportivas estaduais, nacionais ou internacionais, bem como mineração, exceto, neste último caso, a extração de areia, argila, saibro e cascalho;
c) atividades e obras de defesa civil;
d) atividades que comprovadamente proporcionem melhorias na proteção das funções ambientais referidas no inciso II deste artigo;
e) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;

IX - interesse social:

a) as atividades imprescindíveis à proteção da integridade da vegetação nativa, tais como prevenção, combate e controle do fogo, controle da erosão, erradicação de invasoras e proteção de plantios com espécies nativas;
b) a exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;
c) a implantação de infraestrutura pública destinada a esportes, lazer e atividades educacionais e culturais ao ar livre em áreas urbanas e rurais consolidadas, observadas as condições estabelecidas nesta Lei;
d) a regularização fundiária de assentamentos humanos ocupados predominantemente por população de baixa renda em áreas urbanas consolidadas, observadas as condições estabelecidas na Lei no 11.977, de 7 de julho de 2009;
e) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e de efluentes tratados para projetos cujos recursos hídricos são partes integrantes e essenciais da atividade;
f) as atividades de pesquisa e extração de areia, argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autoridade competente;
g) outras atividades similares devidamente caracterizadas e motivadas em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional à atividade proposta, definidas em ato do Chefe do Poder Executivo federal;

X - atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:

a) abertura de pequenas vias de acesso interno e suas pontes e pontilhões, quando necessárias à travessia de um curso d’água, ao acesso de pessoas e animais para a obtenção de água ou à retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável;
b) implantação de instalações necessárias à captação e condução de água e efluentes tratados, desde que comprovada a outorga do direito de uso da água, quando couber;
c) implantação de trilhas para o desenvolvimento do ecoturismo;
d) construção de rampa de lançamento de barcos e pequeno ancoradouro;
e) construção de moradia de agricultores familiares, remanescentes de comunidades quilombolas e outras populações extrativistas e tradicionais em áreas rurais, onde o abastecimento de água se dê pelo esforço próprio dos moradores;
f) construção e manutenção de cercas na propriedade;
g) pesquisa científica relativa a recursos ambientais, respeitados outros requisitos previstos na legislação aplicável;
h) coleta de produtos não madeireiros para fins de subsistência e produção de mudas, como sementes, castanhas e frutos, respeitada a legislação específica de acesso a recursos genéticos;
i) plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, desde que não implique supressão da vegetação existente nem prejudique a função ambiental da área;
j) exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área;
k) outras ações ou atividades similares, reconhecidas como eventuais e de baixo impacto ambiental em ato do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA ou dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente;

XI - (VETADO);

XII - vereda: fitofisionomia de savana, encontrada em solos hidromórficos, usualmente com palmáceas, sem formar dossel, em meio a agrupamentos de espécies arbustivo-herbáceas(Redação dada pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

XIII - manguezal: ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeitos à ação das marés, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas, às quais se associa, predominantemente, a vegetação natural conhecida como mangue, com influência fluviomarinha, típica de solos limosos de regiões estuarinas e com dispersão descontínua ao longo da costa brasileira, entre os Estados do Amapá e de Santa Catarina;
XIV - salgado ou marismas tropicais hipersalinos: áreas situadas em regiões com frequências de inundações intermediárias entre marés de sizígias (*Maré de grande altitude) e de quadratura (*O sol e a lua formam ângulo de 90º graus em relação a Terra), com solos cuja salinidade varia entre 100 (cem) e 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), onde pode ocorrer a presença de vegetação herbácea específica;

XV - apicum: áreas de solos hipersalinos situadas nas regiões entremarés superiores, inundadas apenas pelas marés de sizígias, que apresentam salinidade superior a 150 (cento e cinquenta) partes por 1.000 (mil), desprovidas de vegetação vascular;

XVI - restinga: depósito arenoso paralelo à linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, com cobertura vegetal em mosaico, encontrada em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivo e arbóreo, este último mais interiorizado;

XVII - nascente: afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água;

XVIII - olho d’água: afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente;

XIX - leito regular: a calha por onde correm regularmente as águas do curso d’água durante o ano;

XX - área verde urbana: espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor, nas Leis de Zoneamento Urbano e Uso do Solo do Município, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana, proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais;

XXI - várzea de inundação ou planície de inundação: áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas;

XXII - faixa de passagem de inundação: área de várzea ou planície de inundação adjacente a cursos d’água que permite o escoamento da enchente;

XXIII - relevo ondulado: expressão geomorfológica usada para designar área caracterizada por movimentações do terreno que geram depressões, cuja intensidade permite sua classificação como relevo suave ondulado, ondulado, fortemente ondulado e montanhoso. 

XXIV - pousio: prática de interrupção de atividades ou usos agrícolas, pecuários ou silviculturais, por no máximo 5 (cinco) anos, em até 25% (vinte e cinco por cento) da área produtiva da propriedade ou posse, para possibilitar a recuperação da capacidade de uso ou da estrutura física do solo; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

XXV - área abandonada, subutilizada ou utilizada de forma inadequada: área não efetivamente utilizada, nos termos dos §§ 3o e 4o do art. 6o da Lei no 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, ou que não atenda aos índices previstos no referido artigo, ressalvadas as áreas em pousio; (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

XXVI – áreas úmidas: pantanais e superfícies terrestres cobertas de forma periódica por águas, cobertas originalmente por florestas ou outras formas de vegetação adaptadas à inundação; e (Incluído pela Medida Provisória nº 571, de 2012).

*II – área urbana consolidada: parcela da área urbana com densidade demográfica superior a 50 (cinquenta) habitantes por hectare e malha viária implantada e que tenha, no mínimo, 2 (dois) dos seguintes equipamentos de infraestrutura urbana implantados: 
a) drenagem de águas pluviais urbanas; 
b) esgotamento sanitário; 
c) abastecimento de água potável; 
d) distribuição de energia elétrica; ou 
e) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos; 




Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, estende-se o tratamento dispensado aos imóveis a que se refere o inciso V deste artigo às propriedades e posses rurais com até 4 (quatro) módulos fiscais que desenvolvam atividades agrossilvipastoris, bem como às terras indígenas demarcadas e às demais áreas tituladas de povos e comunidades tradicionais que façam uso coletivo do seu território.



* alterações e esclarecimentos retirados das leis mencionadas e/ou do site http://www.pescacananeia.com.br/tabuadasmares.htm.



V Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática

V Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática


A Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática (AQUABIO) em parceria com a Embrapa Pesca e Aquicultura apresenta o V Congresso da Sociedade Brasileira de Aquicultura e Biologia Aquática que será realizado de 1º a 05 de julho de 2012, no Centro de Convenções em Palmas, TO. O tema norteador dessa edição, "Unir, Consolidar e Avançar", reflete importantes necessidades da pesquisa em aquicultura.

http://www.aquaciencia2012.com.br/

sábado, 23 de junho de 2012

ANA Abertas Inscrições para 11ª Curso de Medição em Grandes Rios



22/6/2012
A 11ª edição do Curso Internacional de Medição de Descarga Líquida em Grandes Rios: Técnicas de Medição está com inscrições abertas até o próximo dia 27. Os interessados em concorrer a uma das 35 vagas devem se inscrever pelo Portal da Capacitação da Agência Nacional de Águas (ANA) no link http://capacitacao.ana.gov.br/Paginas/curso-detalhe.aspx?id=63.

O curso é gratuito e voltado aos profissionais da área de monitoramento de recursos hídricos do Brasil e de outros países, como Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela e tem o objetivo de padronizar e difundir as técnicas de medição e de cálculo de descarga líquida em grandes rios.

A capacitação ocorre entre 23 de agosto e 1º de setembro nas cidades amazonenses de Manaus e Manacapuru, com aulas teóricas e práticas de campo.

Acesse o Portal da Capacitação para mais informações e inscrições: http://capacitacao.ana.gov.br/Paginas/curso-detalhe.aspx?id=63

Esta é uma ação da Agência Nacional de Águas em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), com apoio do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Texto:Ascom ANA

10 Coisas de ruim que aprendi com a RIO +20


10 Coisas de ruim que aprendi com a RIO +20
via http://www.vidasustentavel.net/sustentabilidade/10-coisas-de-ruim-que-aprendi-com-a-rio-20/?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


O maior objetivo da cúpula Rio +20 deveria é levar o nosso planeta a prosperidade sustentável para todos os habitantes. Não sou ambientalista e nem ecologista, sou apenas um “sustentabilista” , ou seja, eu acredito que é possivel o ser humano viver de forma sustentável  e ter toda a comodidade das maravilhas eletrônicas sem comprometer o meio ambiente. Sem Vandalismo dos ” ambientalistas ” …




10 Coisas de ruim que aprendi com a RIO +20

Nosso atual sistema de economia política é a raiz de muitos problemas mundiais,  dificilmente  um novo sistema de economia política vai surgir. Como diz o  slogan, é preciso “mudança de sistema, não mudança climática”. Cúpula dos Povos ou Shopping dos Povos  e o Rio-20…



Falta de compromisso

Há uma falta de compromisso da maioria dos países e da ONU. E existe um grande radicalismo das ONGs e ambientalistas em relação ao desenvolvimento sustentável que acaba por emperrar todo e qualquer negociação.

Cada um por sí

Cada um por sí, todos exigindo e ninguem doando.  Antes de fazer uma exigência para modificar alguma coisa devemos ver como isso vai afetar outras pessoas e a natureza. É mais fácil colocar a culpa do aquecimento global nos gases dos bois e querer que todos virem vegetarianos do que achar soluções que agradem aos irmãos carnívoros.

Querer Ser Verde é difícil

Vi muitos “AMBIENTALISTAS”  que estavam gritando palavras de ordens usando jeans, camiseta de tecido sintético, jaqueta de nylon, bolsa de couro, tirando fotos com uma Sony, telefonando com seu Nokia, usando tênis Nike, bebendo coca-cola, comendo no Mc Donalds e saindo em sua 4×4 Diesel. Ai fica fácil ser ambientalista.



Maria vai com as Outras

Estava diante de um verdadeiro carnaval, com blocos devidamente organizados, salve as baleias, Unidos pelo Belo Monte, Angra 3 Não, ala dos indios sem terras e para finalizar as portas bandeiras vermelhas, afinal aqui é Brasil e tudo acaba em politica. Para a rapaziada era estar gritando, não importa para que e por quem, e tirar muita foto para postar no Facebook, igualzinho como gringos no carnaval do Rio.



Índio quer apito

90% das reservas indígenas são alugadas para madeireiras e garimpeiros. Depois de se tornar reserva o governo perde o poder sobre a área. Para quem nunca visitou uma tribo de indios dos confins do Brasil não faz a minima idéia das reais necessidades dos verdadeiros brasileiros. A maioria dos indios estão contaminados pelo homem branco, é mais fácil ver um Índio em um açougue que caçando. Então vamos parar e ver quais as suas maiores necessidades, e não tratar os indios como inválidos e impotentes.



Yankees go home

Não ouvi ninguém falar dos problemas das termoelétricas europeias, ninguém criticou a Monsanto ou Nestle, ou falaram sobre as empresas poluidoras da China. Fiquei pasmo como os estrangeiros querem nos ensinar tudo, esqueceram o genocídio dos indígenas dos Estados Unidos onde quase 1 milhão foram massacrados, na Europa onde mais de 90% das florestas foram desmatadas, o Japão que mata baleias até hoje, e por ai vai…



Quero ser Ecológico mas andar de carro

Todos queremos ter conforto, e a eletricidade é algo que adquirimos e nos traz muita comodidade. Acho que todos tem direito de reclamar, Belo Monte vai trazer prejuízos ecológicos, mas uma usina nuclear vai trazer mais prejuízo ainda e as termoelétricas é algo impensável. Pense antes de fazer!

Fracasso começa pelo começo!

Quem foi a Cúpula dos Povos com a intensão de contribuir e aprender, teve uma grande decepção, falta de informação sobre a programação, insustentabilidade por toda parte, água em copos plásticos, sem lixeiras par materiais recicláveis, salgadinhos e refrigerantes, faltava lugares para alimentação, falta de transporte público privilegiando os táxis e transporte individual, bugigangas de todos os tipos sendo vendida, desde camisetas de ONG até arco e flecha. Ainda não defini se era uma feira livre ou um shopping.



Como salvar o futuro

Não dá para exigir que os países tomem providências, e se eles não tomarem? Então ficaremos parados?
Acho que somos células de um ser chamado Terra, se um órgão (Estado) não nos guia de forma coerente todos morremos. Mas podemos como células reagir e cada uma fazer sua parte, se eu reciclar meu lixo, o vizinho e o outro vizinho , não existe a necessidade do Estado fazer uma lei obrigando a reciclagem.

Por sua vez se a Nike usa trabalho escravo na Índia podemos mudar para Adidas, se a Nestle desmata a Tailândia podemos trocar por produtos do concorrente. Essa atitude vai punir mais que qualquer multa aplicada pelo governo e fazer com que as empresas mudem para não perder mais clientes.

Por fim..

Na Rio+20 todas as negociações foram um colossal desperdício de tempo e um grande carnaval fora de época..

Escrito por: Vida Sustentável em Sustentabilidade Tags: # Rio+20, Sustentabilidade


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A história verde da civilização revista EPOCA


A história verde da civilização
Como o que fazemos com a natureza determinou o sucesso ou o fracasso das civilizações desde a Antiguidade até hoje
fonte: http://revistaepoca.globo.com/ideias/Especial/noticia/2012/06/historia-verde-da-civilizacao.html
ALEXANDRE MANSUR (TEXTO) E MARCO VERGOTTI (GRÁFICO)

Os humanos ergueram a civilização graças a sua engenhosidade, iludidos pela impressão de que podiam dominar a natureza sem consequências. Na Pré-História, consolidaram seu domínio acabando com outros hominídeos concorrentes, como os neandertais ou os Homo erectus. Extinguiram grandes espécies, como os cangurus de 3 metros da Austrália, os mamutes da América do Norte e as preguiças-gigantes da América no Sul. Com o desenvolvimento tecnológico, a exploração predatória de recursos começou a levar à falência algumas empreitadas. O caso mais clássico ocorreu na Ilha de Páscoa, onde a população montou uma sociedade sofisticada, com conhecimentos de astronomia e artes, mas ignorante de ecologia. Desmataram a ilha e inviabilizaram a própria agricultura. Quando os europeus os encontraram, restavam poucos descendentes maltrapilhos que recorriam ao canibalismo para sobreviver. Outros fracassos estão escondidos sob nossos pés. No século XIX, o Vale do Paraíba, entre o Rio de Janeiro e São Paulo, sustentou o império do café, movido a trabalho escravo e desmatamento. Quando a Mata Atlântica mais exuberante do país foi toda queimada, o solo empobrecido e seco não sustentava nem capim. Os netos dos barões do café acabaram pobres. Estamos agora diante de novas ameaças. Desta vez em escala global. A história pode nos ajudar a tomar decisões mais sábias.


IX SINRAD - Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas "Recriando Ambientes Sustentáveis"




IX SINRAD - Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas "Recriando Ambientes Sustentáveis"


11 a 13 de julho de 2012


Workshop "Metodologias e Controle de Custos na Recuperação de Áreas Degradadas pela Mineração"


10 e 11 de julho de 2012


Local dos Eventos: Centro de Pesquisas e Desenvolvimento - CENPES / PETROBRAS
Avenida Horácio Macedo, 950 - Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro/RJ.




*O IX SINRAD - Simpósio Nacional sobre Recuperação de Áreas Degradadas, organizado pela SOBRADE – Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas, será realizado no período de 10 a 13 de julho de 2012 na cidade do Rio de Janeiro e, antecedendo ao Simpósio acontecerá o Workshop "Metodologias e Controle de Custos na Recuperação de Áreas Degradadas pela Mineração", nos dias 10 e 11/julho. (site oficial)


O evento, cuja 1ª edição (1992) comemora 20 anos em 2012, constitui o maior do gênero no Brasil e tem atraído um público crescente não apenas do Brasil como do exterior.




Mais informações e inscrições no site da SOBRADE:



http://sobrade.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=171&Itemid=91


fonte: lista de e-mail meio ambiente cefet/marina coutinho

segunda-feira, 18 de junho de 2012

I Workshop de Aplicações das Geotecnologias na Análise Ambiental


fonte: http://mundogeo.com/blog/2012/06/18/geotecnologia-na-analise-ambiental-e-tema-de-workshop-este-mes-no-rj/

O Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está organizando o I Workshop de Aplicações das Geotecnologias na Análise Ambiental, na cidade universitária da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.

site do evento http://iwgaaa2012.blogspot.com.br/

O evento vai acontecer no dias 26 e 27 de junho, das 9h às 17h, e seus eixos temáticos serão cartografia moderna; gestão de riscos ambientais; vulnerabilidade ambiental; e espaço urbano. Contará ainda com um minicurso de introdução ao GPS e com um minicurso sobre análise multicritério da informação geoespacial, sob instrução de Cynara França e Kátia Góes, respectivamente.

Confira a programação completa dos dois dias:

Workshop de Aplica%C3%A7%C3%B5es das Geotecnologias na An%C3%A1lise Ambiental 1 Geotecnologia na análise ambiental é tema de workshop este mês no RJ

domingo, 17 de junho de 2012

download Publicações da Fundação brasileira de desenvolvimento sustentável:

Publicações da Fundação brasileira de desenvolvimento sustentável:

http://fbds.org.br/fbds/rubrique.php3?id_rubrique=7&recalcul=oui&submit=Atualizar+esta+p%E1gina+*



Setor Financeiro: Suporte Fundamental de Transição para a Economia Verde

Água, Gestão e Transição para uma Economia Verde no Brasil - Propostas para o Setor Público

Recursos Hídricos e a Economia Verde - Setor Privado

Sustentabilidade no Agronegócio Brasileiro

Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil: Avanços Tecnológicos para a Agricultura Familiar

Silvicultura Brasileira - Oportunidades e Desafios da Economia Verde

Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+): Construindo os Alicerces da Economia Verde no Brasil

Energia e Economia Verde: Cenários Futuros e Políticas Públicas

Resíduos Sólidos Urbanos e a Economia Verde

Mobilidade Urbana no Âmbito da Economia Verde

Logística no Brasil: Situação Atual e Transição para uma Economia Verde

Opções Tecnológicas em Energia: Uma Visão Brasileira

Panorama da Gestão para a Sustentabilidade nas Empresas
Esta publicação foi feita com o objetivo de avaliar o grau de maturidade da gestão para a sustentabilidade em empresas parceiras do SESI, de diferentes portes e diferentes estados e federações. Nesse estudo, encontram-se as práticas realizadas nas empresas, bem como os benefícios percebidos pelos executivos.



Os Desafios da Nova Indústria
Esse caderno é um produto da parceria do SESI-DN com a FBDS visando reunir conhecimento gerado em dois encontros realizados em 2010. Os temas discutidos nesses eventos foram os desafios das empresas brasileiras após a COP-15 e negócios inclusivos.



Rumo à Credibilidade 2010
Rumo à Credibilidade 2010 dá sequência ao nosso relatório de 2008 com informações sobre sustentabilidade no Brasil e constitui a mais recente publicação da Série Global Reporters, da SustainAbility, divulgada desde 1993.



Carta Aberta ao Governo Brasileiro
Com o intuito de ampliar o debate sobre as posições brasileiras nas negociações internacionais do clima, a Coalizão de Empresas pelo Clima redigiu uma carta aberta ao governo brasileiro trazendo sugestões não somente para a COP 15, mas também para ações de médio e longo prazos que possam contribuir na transição para uma economia de baixa intensidade de carbono. A carta foi elaborada após a apresentação de estudos técnicos e o debate entre os membros da Coalizão.



Redução de emissões: opções e perspectivas para o Brasil nos setores de energia, transporte e indústria
Esse estudo identifica quais as mais significativas fontes de emissão de gases de efeito estufa nos setores de geração de energia, transporte e industria, projetando o aumento das emissões no cenário business-as-usual. Além disso, indica soluções para que os diversos setores contribuam nos esforços de redução das emissões.



Redução e abatimento de emissões: opções e perspectivas para o Brasil nos setores agropecuário e florestal
O setor agropecuário é um dos principais emissores de gases de efeito estufa no Brasil. Entretanto, é exatamente na agropecuária que se encontram grandes oportunidades de redução, contribuindo para a adequação de nosso agronegócio aos novos padrões internacionais. As principais soluções foram apresentadas nesse estudo, que agregou também o setor de silvicultura, que apresenta grande capacidade de seqüestro de carbono.



Desmatamento na Amazônia: desafios para reduzir as emissões brasileiras
O desmatamento da Amazônia permanece sendo o ponto mais vulnerável do Brasil com relação às emissões de gases de efeito estufa. Sendo um dos países com maior percentual de energia renovável do mundo, está entre os principais emissores basicamente devido ao processo de conversão da floresta para pastos e lavouras. Apesar das reduções atuais na taxa de desmatamento, ainda faltam soluções de longo prazo para tratar desse problema. O foco desse trabalho foi estudar os desafios de novas políticas para a região.



Agenda internacional sobre o clima: as negociações e a posição brasileira
As negociações internacionais sobre o clima se mostram extremamente complexas devido aos seus impactos na economia e no desenvolvimento de todos os países. O estudo realizado pelo Prof. Viola busca esclarecer alguns pontos chaves das negociações dos últimos anos, evidenciando as posições dos principais players como Estados Unidos, China, União Européia, Índia e Brasil.



Mudanças Climáticas e Eventos Extremos no Brasil
Nesse estudo, realizado em parceria com o Lloyds, os autores buscaram entender como as mudanças climáticas globais podem afetar o Brasil através do aumento da frequencia e intensidade dos eventos extremos. Esse documento analisa a ocorrência desses eventos climáticos extremos e seus impactos nos setores de energia, agricultura e nas zonas costeiras.



Caderno do 1º Seminário Brasileiro sobre CCS
Seminário realizado em parceria com a SHELL Brasil, onde foram debatidos a tecnologia do CCS (Carbon Capture and Storage), sua importância no leque de possíveis ações mitigadoras para o efeito estufa, seus custos atuais e futuros e, finalmente, possíveis formas de financiamento de novas pesquisas para seqüestro e armazenagem de carbono em formações geológicas no subsolo.



Os Fatores Limitantes à Implementação de Medidas Mitigadoras do Aquecimento Global
Seminários Sustentáveis - Encontro II Publicação que apresenta os resultados do segundo encontro da Série Seminários Sustentáveis, realizado no auditório da AES Brasil, onde foram debatidos os fatores limitantes à implementação das recomendações de redução de emissões do IPCC quanto à Matriz de Transporte, Geração de Energia Elétrica e Desmatamento da Amazônia. Os debatedores apresentaram o panorama mundial e o enfoque brasileiro, apontaram questões impeditórias e sugeriram possíveis caminhos.



Posicionamento Atual do Brasil nas Negociações para o Pós-Kyoto
Seminários Sustentáveis - Encontro I Publicação que apresenta os resultados do primeiro encontro da Série Seminários Sustentáveis, realizado na sede da FBDS, em 28 de abril de 2008, onde foram apresentadas questões científicas, econômicas e políticas durante o debate "Posicionamento atual do Brasil nas negociações para o pós-Kyoto". Participaram desse debate pesquisadores, empresários, governantes e sociedade civil, que enriqueceram as discussões sobre mudanças climáticas, aquecimento global e propuseram caminhos possíveis para vencer os problemas acarretados pelo desenvolvimento sem sustentabilidade.



Porque Salvar a Floresta Amazônica
Publicado pela FBDS em parceria com o Smithsonian Institution (Washington, USA), o livro visa mostrar à sociedade a importância da pesquisa científica para a preservação da Amazônia, um dos mais importantes ecossistemas do Planeta. Concentra-se em quatro grandes temas: Mudanças Climáticas, biodiversidade Amazônica, Comunidades Indígenas e Fatores Limitantes para o desenvolvimento sustentável na Amazônia.



O Sequestro de CO2
O Sequestro de CO2 e o Custo de Reflorestamento com Eucaliptus SPP e Pinus SPP no Brasil Publicação que mostra os resultados de um workshop realizado com técnicos de várias empresas. Eles apresentaram seus estudos sobre replantio de florestas - reflorestamento - como medida para se evitar, ou pelo menos diminuir, o efeito estufa causado pelo aumento das concentrações de gás carbônico na atmosfera (fixação de carbono por sistemas florestais). (1994).



Recursos Pesqueiros da Amazônia
Estratégias para o Uso Sustentável dos Recursos Pesqueiros da Amazônia Apresenta estudos feitos pela FBDS com a The Alton Jones Foundation (EUA), que mostram as ações que deveriam ser tomadas para que a pesca em água doce seja um recurso sustentável na Amazônia. Traz informações sobre o ecossistema amazônico e os resultados de algumas experiências bem sucedidas, econômica e ambientalmente, com o pescado amazônico.



Efeito Estufa
Um Problema que Envolve Todas as Nações Mostra as origens e os impactos ambientais causados pelas emissões dos gases de efeito estufa sobre a atmosfera e a biosfera. Além disso, apresenta um resumo dos problemas relacionados às mudanças climáticas e suas consequências, inclusive a perda da biodiversidade (Com colaboração da Companhia Vale do Rio Doce, 1994).



Cadernos FBDS 3 - O Parque Nacional de Itatiaia
O Parque Nacional do Itatiaia Apresenta os estudos desenvolvidos que geraram um projeto sobre gestão participativa e uso público do Parque Nacional de Itatiaia. A pesquisa consistiu na caracterização ambiental do parque através de mapeamentos temáticos e num "survey" para definição do perfil sócio-econômico-ambiental das populações do entorno.



Cadernos FBDS 2 - Forest Policies and Sustainable Development in the Amazon
Workshop: Forest Policies and Sustainable Development in the Amazon O livro traz as principais questões discutidas no workshop realizado pela FBDS em 1997. O objetivo do encontro for reunir especialistas de vários países para discutir os aspectos econômicos, biológicos e sociais das políticas florestais e os mecanismos de gestão sustentável da Amazônia e outras florestas tropicais.



Cadernos FBDS 1 - Conservação da Biodiversidade na Amazônia Brasileira
Conservação da Biodiversidade na Amazônia Brasileira: uma análise do sistema de Unidades de Conservação Os pesquisadores Dr. A. B. Rylands e Luiz Paulo de S. Pinto traçam um quadro acurado da situação de todas as unidades de conservação localizadas na Amazônia legal e fazem uma proposta de estabelecimento de novas unidades. O estudo faz o diagnóstico da localização, superfície, infra-estrutura, situação fundiária, estudos desenvolvidos e importância da conservação da biodiversidade da região.



As Mudanças Climáticas Globais
As Mudanças Climáticas Globais e as Oportunidades para a Indústria Brasileira Os artigos correspondem a um trabalho desenvolvido pela FBDS com o apoio da FINEP para identificar as oportunidades brasileiras em projetos de mitigação de gases de efeito estufa. A publicação aponta para os fatos que levam ao efeito estufa; as ações globais necessárias para alterar o quadro das atuais mudanças climáticas globais; a questão da energia e do mecanismo de desenvolvimento limpo; as florestas e o sequestro do gás carbônico; e, também, apresenta a possibilidade atual para captar recursos do MDL via o mercado de certificados de gás carbônico da bolsa de Chicago norte-americana.


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