sábado, 11 de outubro de 2014

dica de vídeo: Entre Rios

Entre Rios conta de modo rápido a história de São Paulo e como essa está totalmente ligada com seus rios. Muitas vezes no dia-a-dia frenético de quem vive São Paulo eles passam desapercebidos e só se mostram quando chove e a cidade pára. Mas não sinta vergonha se você não sabe onde encontram esses rios! Não é sua culpa! Alguns foram escondidos de nossa vista e outros vemos só de passagem, mas quando o transito pára nas marginais podemos apreciar seu fedor. É triste mas a cidade está viva e ainda pode mudar!

O video foi realizado em 2009 como trabalho de conclusão de Caio Silva Ferraz, Luana de Abreu e Joana Scarpelini no curso em Bacharelado em Audiovisual no SENAC-SP, mas contou com a colaboração de várias pessoas que temos muito a agradecer.

fonte texto: http://vimeo.com/14770270?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter&utm_campaign=sharesampa



Direção:
Caio Silva Ferraz
Produção:
Joana Scarpelini
Edição:
Luana de Abreu
Animações:
Lucas Barreto
Peter Pires Kogl
Heitor Missias
Luis Augusto Corrêa
Gabriel Manussakis
Heloísa Kato
Luana Abreu
Camera:
Paulo Plá
Robert Nakabayashi
Tomas Viana
Gabriel Correia
Danilo Mantovani
Marcos Bruvic
Trilha Sonora:
Aécio de Souza
Mauricio de Oliveira
Luiz Romero Lacerda
Locução:
Caio Silva Ferraz
Edição de Som:
Aécio de Souza
Orientadores:
Nanci Barbosa
Flavio Brito
Orientador de Pesquisa:
Helena Werneck
Entrevistados:
Alexandre Delijaicov
Antônio Cláudio Moreira Lima e Moreira
Nestor Goulart Reis Filho
Odette Seabra
Marco Antonio Sávio
Mario Thadeu Leme de Barros
José Soares da Silva

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Resolução do CNJ sobre sustentabilidade permitirá o acompanhamento dos resultados

via CNJ
http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/29780-resolucao-do-cnj-sobre-sustentabilidade-permitira-o-acompanhamento-dos-resultados

A mensuração de indicadores e a consolidação de todas as ações socioambientais do Poder Judiciário serão possíveis com a publicação de Resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), cuja minuta está em Consulta Pública até a próxima terça-feira (7/10). Desde 2007, já existe a Recomendação n. 11 do Conselho, que sugere aos tribunais a adoção de políticas públicas visando à recuperação e a proteção do meio ambiente. Mas por ser apenas uma orientação aos tribunais, não há um balanço nacional que demonstre o benefício dessas iniciativas.

Entre as propostas para o ato normativo estão a criação de unidades socioambientais em todos os tribunais e conselhos, bem como a instituição do Plano de Logística Sustentável (PLS), devidamente adequado à realidade do Poder Judiciário e a consequente publicação anual do Balanço Socioambiental do Poder Judiciário, que ficará a cargo do Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ.

O texto da minuta está disponível no Portal do CNJ e as sugestões poderão ser feitas pelo e-mail consultapublica@cnj.jus.br. Após o término da consulta pública, a minuta voltará a ser debatida pelos conselheiros do CNJ, gestores e servidores do Poder Judiciário.

Atualmente, a principal ação dos tribunais para uma política sustentável tem sido a adoção do processo judicial eletrônico para a diminuição de gastos com papel, além da impressão de papéis frente e verso e compras públicas sustentáveis, como papel reciclado. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por exemplo, considerado referência na questão socioambiental, conseguiu economia de R$ 5 milhões nos últimos quatro anos.

Outra Corte que tem contribuído na redução de custos é o Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, onde foi adotado neste ano o Plano de Logística Sustentável. A ação consiste na substituição de produtos descartáveis por material mais resistente e individual, como canecas. Em mais de 70% das unidades do tribunal não é mais fornecido o copo descartável. A meta de redução dos copos plásticos em todo o corpo funcional, deixando-os restrito ao público externo, já conseguiu economia de R$ 1,3 mil em compras do material.

Regina Bandeira
Agência CNJ de Notícias

domingo, 5 de outubro de 2014

Ibama apreende grande quantidade de toras de madeira extraídas ilegalmente no Mato Grosso

http://www.ibama.gov.br/publicadas/ibama-apreende-grande-quantidade-de-toras-de-madeira-extraidas-ilegalmente-no-mato-grosso
 Sinop (02/10/2014) – Dentro da operação Onda Verde, que tem por objetivo combater o desmatamento ilegal na Amazônia durante todo o ano, o Ibama apreendeu grande quantidade toras de madeira de várias essências, como jatobá, itaúba , cedrinho e peroba.
 Até o momento já foram contadas 1140 toras, e a estimativa é de chegar a 1500 unidades. A madeira foi extraída ilegalmente no município de Marcelândia, norte do Mato Grosso. A multa chega a R$ 500 mil.

A partir de indicativos de desmatamento observados por satélites, o Ibama desloca equipes por ar e terra aos pontos alvo para verificar se o indicativo é de fato desmatamento. De acordo com o coordenador da equipe que está em Marcelândia, Altair Luís Gonçalves, os satélites são grandes aliados no combate a derrubadas ilegais de árvores da Amazônia.

O Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama (CSR) processa as imagens e informações fornecidas pelo satélite Landsat-8 TM, obtidas em parceria com o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). A partir dessas imagens são gerados relatórios que indicam possíveis pontos de desmate e focos de calor.

Os satélites detectaram pequenos veios abertos dentro da mata, caminhos com dois metros e meio de largura, o suficiente para passar um caminhão, o que a olho nu é imperceptível. Pensando que não seriam percebidos, os infratores acumularam a madeira extraída ilegalmente ao longo dos caminhos para serem recolhidas à noite, mas as imagens permitiram deslocamento rápido e preciso até o local. “Tivemos a oportunidade de impedir o transporte e a venda desse material.”, disse Altair.

Toda a madeira apreendida está sendo transportada para o pátio da Prefeitura de Marcelândia, que ficará como fiel depositário até a destinação final.

A operação Onda Verde ocorre durante os 365 dias do ano e conta com agentes ambientais federais de todo o país.

Badaró Ferrari
Ascom/Ibama
Foto: Badaró Ferrari/Satélite Landsat-8 TM

MPF/SE processa Petrobras por derramamento de óleo

2/10/2014
http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_meio-ambiente-e-patrimonio-cultural/mpf-se-processa-petrobras-por-derramamento-de-oleo-em-sergipe
A empresa Sul Norte Serviços Marítimos Ltda também é ré na ação de indenização
O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) ajuizou uma ação contra a Petrobras e a Sul Norte Serviços Marítimos Ltda após o derramamento de óleo no Campo de Camorim, em Aracaju, durante operação de abastecimento de água na plataforma PCM-6, de propriedade da Petrobras.

Segundo investigação da Capitania dos Portos de Sergipe, a embarcação SN Palmares, gerida pela Sul Norte Marítimos Ltda e contratada pela Petrobras, teve problemas técnicos enquanto realizava o abastecimento de água da plataforma PCM-6. Os relatórios indicaram o vazamento de aproximadamente 150 litros de óleo ao mar, após a abertura equivocada de uma válvula do sistema de esgotos da embarcação.

No momento do vazamento, a embarcação estava localizada nas proximidades da plataforma de Camorim, a 10 km da costa e da foz do rio Sergipe.

Pedidos – Na ação, o MPF requereu que a Sul Norte Marítimos Ltda e a Petrobras paguem indenização pelos danos ambientais irrecuperáveis causados ao meio ambiente. O valor a ser pago será definido pela Justiça Federal e deve ser revertido ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.


O número da ação é 0801665-62.2014.4.05.8500. (Processo Judicial Eletrônico)

Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Sergipe
(79) 3301-3874 / 3301-3837
prse-ascom@mpf.gov.br
Twitter: @MPF_SE
Facebook: Facebook.com/MPFSergipe

tema de concurso: MMA faz esforço concentrado para regularizar assentamentos no CAR

TEMA de concurso:
Quarta, 06 Agosto 2014 14:07 Última modificação em Terça, 12 Agosto 2014 17:10|


http://www.mma.gov.br/informma/item/10276-mma-faz-esfor%C3%A7o-concentrado-para-regularizar-assentamentos-no-car


Assentados do Acre: primeiros beneficiados
Acre será o primeiro estado beneficiado. Bahia, Mato Grosso e Goiás serão os próximos

LUCAS TOLENTINO

Os assentamentos da reforma agrária vão acelerar o processo de regularização ambiental para atender ao novo Código Florestal. A partir desta semana, começa o esforço concentrado para inscrição no sistema informatizado do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A expectativa é atender o primeiro bloco de 758 assentamentos, que abrigam 310 mil famílias em uma área total de 7,3 milhões de hectares.

A medida é liderada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). As inscrições serão realizadas em blocos. O Acre será o primeiro estado a receber a equipe de cadastramento dos assentamentos no sistema eletrônico criado pelo governo federal para viabilizar a implantação do CAR. Bahia, Mato Grosso e Goiás serão os próximos a passar pelo processo de inscrição.

RECUPERAÇÃO

Em todo o país, 285 mil propriedades rurais já foram cadastrados no Sistema Eletrônico do CAR (SiCAR). As inscrições são condições necessárias para que os imóveis façam parte do Programa de Regularização Ambiental (PRA), regulamentado em maio deste ano. Isso dará início ao processo de recuperação ambiental de áreas degradadas dentro dos terrenos, conforme prevê a Lei 12.651, de 2012, o chamado Código Florestal.

A inscrição no CAR é realizada por meio do SiCAR, que emite um recibo, seguindo a mesma lógica da declaração do Imposto de Renda. Depois de realizado o cadastro, os proprietários ou os possuidores de imóveis rurais com passivo ambiental relativo às Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Uso Restrito (UR) poderão aderir aos PRAs da unidade da federação em que estão localizados.

LISTA

Veja o número de inscrições realizadas até agora, separadas por região:
  - Centro-Oeste: 76.550
  - Nordeste: 10.679
  - Norte: 157.970
  - Sudeste: 32.430
  - Sul: 7.954
  - Total: 285.583

SAIBA MAIS

Veja o que é:

Área de Preservação Permanente (APP): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Reserva Legal (RL): É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, que não seja a APP, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
Uso Restrito (UR): Áreas de inclinação entre 25° e 45°.

Povos e Comunidades Tradicionais do Centro-Oeste debatem Política Nacional



http://www.mma.gov.br/informma/item/10281-povos-e-comunidades-tradicionais-do-centro-oeste-debatem-pol%C3%ADtica-nacional
Martim Garcia/MMA Encontro começou com danças típicas
Encontro começou com danças típicas
Encontro Regional vai até sexta-feira (15) em Cuiabá

LETÍCIA VERDI

Nesta terça-feira (12/08), representantes de povos e comunidades tradicionais do Centro-Oeste e do governo federal estão reunidos em Cuiabá (MT) para dialogar sobre a Política Nacional de Desenvolvimento para Povos e Comunidades Tradicionais (PNPCT). O grupo irá avaliar a atuação da Comissão Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT) - formada por 15 representantes da sociedade civil e 15 do governo - e eleger representantes e delegados para o seu II Encontro Nacional que será realizado de 24 a 27 de novembro em Brasília.

O evento que começou hoje e vai até sexta-feira (15/08) tem como objetivo gerar recomendações ao Projeto de Lei 7.447/2010, que estabelece diretrizes para as políticas públicas de desenvolvimento sustentável de Povos e Comunidades Tradicionais. Este é o terceiro encontro regional preparatório para o nacional. Os anteriores foram em Belém e Salvador, e o próximo será em Curitiba, no final do mês (25 a 29/08).

Segundo o presidente da CNPCT e secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Marcelo Cardona, é muito importante que a sociedade tenha espaço e seja participativa. “Este é o segundo ciclo de escuta à sociedade em relação à CNPCT, um momento de reflexão e diálogo”, disse.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), no papel de secretário executivo da CNPCT, Paulo Guilherme Cabral, destacou que a integração entre governo e sociedade sai fortalecida desses encontros. Para ele, o maior desafio da comissão é garantir o direito aos territórios, a fim de preservar a cultura desses povos e, consequentemente, o meio ambiente. “Os povos e comunidades tradicionais são grandes defensores da natureza, vivem em harmonia com ela”, lembrou Cabral.

De acordo com o representante da coordenação nacional de comunidades quilombolas, Jhonny Martins Jesus, esse debate vai mudar a vida dos povos e comunidades tradicionais do país. Já a líder da rede de comunidades tradicionais pantaneiras, Cláudia Regina Sala de Pinho, afirmou que todos os participantes têm somado esforços na luta de povos e comunidades tradicionais. “Queremos visibilidade e fortalecimento”, disse ela. “Povos do cerrado e do pantanal precisam refletir sobre o modelo de desenvolvimento atual”.

Além dos representantes da sociedade civil, MMA e MDS, também participaram da mesa de abertura do Encontro Regional de Povos e Comunidades Tradicionais do Centro-Oeste representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), da Secretaria de Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (SPU/MP) e Secretaria de Estado de Direitos Humanos.

SAIBA MAIS

São povos e comunidades tradicionais: indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, fundo e fecho de pasto, povos de terreiro, ciganos, faxinalenses, ribeirinhos, caiçaras, praieiros, sertanejos, jangadeiros, açorianos, campeiros, varjeiros, pantaneiros, geraizeiros, veredeiros, caatingueiros e barranqueiros.

site oficial do assunto:
http://www.mds.gov.br/acesso-a-informacao/orgaoscolegiados/orgaos-em-destaque/cnpct

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Dados do IPEA sobre o assunto
http://ipea.gov.br/participacao/conselhos/conselho-nacional-de-combate-a-discriminacao-lgbt/135-conselho-nacional-de-desenvolvimento-sustentavel-dos-povos-e-comunidades-tradicionais/271-conselho-nacional-de-desenvolvimento-sustentavel-dos-povos-e-comunidades-tradicionais

Entidades de proteção aos animais poderão ter benefício fiscal

29/09/2014 - 09h53
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=622115
Arquivo/ Leonardo Prado
Ricardo Tripoli
Ricardo Tripoli: associações de proteção aos animais contribuem para a saúde pública sem ajuda do governo.
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 7941/2014, do deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), que concede isenção de contribuições da Seguridade Social para as entidades que desempenham atividades de recepção, tratamento, manutenção e destinação de animais. Hoje, conforme ressalta Tripoli, essas entidades são tributadas como se fossem empresas de fins lucrativos.

A proposta insere dispositivo na Lei 12.101/09, que trata da certificação de entidades beneficentes de assistência social. O texto inserido reconhece as associações protetivas de animas como entidades beneficentes de assistência social, prestadoras de serviços na área de saúde.

“Considerando que a procriação desenfreada de cães e de gatos e a permanência desses animais em situação de abandono em vias públicas é fator facilitador das zoonoses e de outros agravos, é forçoso reconhecer que as atividades desempenhadas pelas associações de proteção aos animais assumiram foros de fundamental relevância para a saúde pública”, afirma Tripoli.

O deputado frisa que os animais resgatados por essas entidades são tratados, reabilitados e encaminhados à adoção, no caso dos domésticos, ou reintroduzidos no ambiente, no caso de silvestres, sem qualquer atuação ou subsídio do Poder Público. Ele ressalta que não existe um órgão público que possa recepcionar, tratar e dar uma destinação adequada aos animais vitimados por abandono, tráfico ou maus-tratos.

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=622115
PL-7941/2014
Reportagem – Lara Haje
Edição – Daniella Cronemberger

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Projeto classifica cavernas como áreas de proteção e patrimônio nacional

02/10/2014 - 11h32

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/MEIO-AMBIENTE/475112-PROJETO-CLASSIFICA-CAVERNAS-COMO-AREAS-DE-PROTECAO-E-PATRIMONIO-NACIONAL.html

Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Carlos Bezerra
Carlos Bezerra ressalta que as cavernas são ameaçadas por causa do seu potencial para a mineração.
Em análise na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 7182/14 classifica as cavernas como patrimônio nacional. Pelo texto, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), caberá à União identificar e delimitar os sítios espeleológicos existentes no País e transformá-los em áreas de proteção ambiental (APAs). A proposta altera a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (9.985/00).mme

Essas APAs, de acordo com a proposta, terão planos de manejo que indicarão os elementos a serem especialmente conservados e as medidas necessárias para sua proteção, assim como o zoneamento e as propostas de criação de outras categorias de unidades de conservação na área, quando for o caso.
Dentro dessas áreas, serão consideradas zonas de preservação as cavernas que tiverem, entre outros, espeleotemas raros; espécies da flora e da fauna endêmicos, raros ou ameaçados de extinção; fósseis e vestígios arqueológicos.

O texto determina ainda que a realização de qualquer atividade ou empreendimento dentro da APA dependerá de licenciamento prévio pelo órgão ambiental competente e de anuência prévia do conselho da área de preservação. Ainda assim, na zona de preservação da APA será proibida a realização de qualquer empreendimentos ou atividade.

Importância
De acordo com Bezerra, dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que o Brasil conta, atualmente, com mais de sete mil cavernas identificadas. Apesar do grande número, estima-se que representem apenas 7% do total de sítios espeleológicos existentes no País, acrescenta.

Conforme o deputado, proteger as cavernas é importante porque “existe grande pressão sobre essas áreas, dado o seu potencial para a mineração”. O autor do texto ressalta que, além de conter plantas e animais que só existem neste habitat, as cavernas também são de grande importância para a paleontologia e para a arqueologia.

Segundo argumenta, “a proteção proporcionada pelo teto, a ausência de luz e de raízes de plantas e as condições alcalinas do solo e da água transformam as grutas em ambientes muito favoráveis à conservação dos fósseis”.

Proposta idêntica (PL 855/11), também de Bezerra, foi rejeitada pelas comissões de Minas e Energia; e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, e arquivada em 2013.

Tramitação
O projeto foi encaminhado para análise conclusiva das comissões de Minas e Energia; de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=606747
PL-7182/2014
Reportagem – Maria Neves
Edição – Marcos Rossi

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Equipamentos eletrônicos poderão ser descartados em estande na Câmara Material será doado a projeto de reciclagem.

Há alguma ação semelhante em sua cidade? Divulgue nas redes sociais e dê o exemplo!



http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/MEIO-AMBIENTE/475186-EQUIPAMENTOS-ELETRONICOS-PODERAO-SER-DESCARTADOS-EM-ESTANDE-NA-CAMARA.html
Ecocâmara - campanha de coleta de equipamentos e resíduos eletrônicos
Cidadão poderá descartar celulares, pilhas, baterias, televisores e equipamentos de informática.
O Comitê de Gestão Socioambiental da Câmara dos Deputados (EcoCâmara) inicia na segunda-feira (6) uma campanha de coleta de resíduos eletrônicos. Até o dia 30 de outubro, funcionários e visitantes da Câmara poderão descartar equipamentos em estande montado no térreo do anexo 4.

O projeto é uma parceria do EcoCâmara com a organização não governamental (ONG) Programando o Futuro, gestora da Unidade de Estação de Metarreciclagem de Samambaia (DF), que ficará encarregada de recolher os materiais e dar destinação final adequada a eles.

Os itens em bom estado para reutilização passarão por processo de recondicionamento em polos de capacitação técnica de jovens e adultos e depois serão doados a iniciativas de inclusão digital em locais como escolas, comunidades carentes e creches.

A ONG vai fornecer ao EcoCâmara um documento que comprove o destino final dos objetos, expedido no prazo de 30 dias após o recolhimento.

Já os itens sem condições de reutilização serão descaracterizados, desmanchados, separados por tipo de material, armazenados corretamente e encaminhados à reciclagem em entidades parceiras.

O que pode ser descartado
Os itens que poderão ser depositados no estande são os seguintes:

pilhas e baterias;
computadores, notebooks, netbooks e tablets;
monitores, impressoras, placas-mãe, teclados e mouses;
celulares, fax e telefones;
rádios, micro system, gravadores e leitores de CDs e DVDs;
televisores, videocassetes e controles remotos;
disquetes, scanners, disco rígido (HD), memórias e processadores;
pen drives, CDs, DVDs e fitas VHS;
estabilizadores, fontes e nobreaks;
placas de circuito impresso, cabos e fios em geral.
Da Redação – PT

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

Manual da Câmara orienta gabinetes sobre descarte adequado de materiais

03/10/2014 - 18h40
http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/MEIO-AMBIENTE/475192-MANUAL-DA-CAMARA-ORIENTA-GABINETES-SOBRE-DESCARTE-ADEQUADO-DE-MATERIAIS.html
Divulgação/Câmara dos Deputados
Ecocâmara - reciclagem - projeto Sustentabilidade na Mudança da Legislatura
Objetivo é incentivar o reaproveitamento do material descartado pelos gabinetes.
O Comitê de Gestão Socioambiental da Câmara dos Deputados (EcoCâmara) começou nesta semana as visitas aos gabinetes parlamentares para disseminar as ideias do manual "10 dicas para um gabinete mais verde".

A iniciativa faz parte do projeto Sustentabilidade na Mudança da Legislatura (Sumuleg), criado há quatro anos para informar os funcionários sobre opções ambientalmente sustentáveis. As atividades são motivadas pela necessidade de reaproveitar o material descartado no dia a dia pelos gabinetes, em sua maioria papel, plástico e metal.

As atividades de conscientização ambiental fazem parte da Gestão Estratégica da Câmara, com a finalidade de informar sobre a economia dos recursos públicos, o exercício da cidadania e a eficiência administrativa.

De acordo com a assessora técnica do EcoCâmara, Jacimara Guerra Machado, os resultados positivos do projeto são claros na economia de recursos. "Nós conseguimos devolver para o almoxarifado 1 milhão de envelopes novos, sem nenhum tipo de carimbo, não estavam amassados nem sujos, estavam intactos em caixas”, informou.

Além disso, 66 mil livros foram doados para diversas bibliotecas; e 5 mil pastas foram encaminhadas para uso em outros órgãos.

Consciência ambiental
A mudança de percepção sobre o uso de materiais reaproveitáveis, segundo a assessora de gabinete Márcia Paravizzi, alcançou seu ambiente de trabalho e sua residência. “Mudou no gabinete e, no meu caso, mudou em casa também em relação a ter uma consciência um pouco maior sobre a separação do lixo e o meio ambiente. Esse trabalho da Câmara faz a gente se preocupar mais com o meio ambiente”, disse.

O EcoCâmara pretende acompanhar continuamente a incorporação das medidas sustentáveis na rotina dos gabinetes. A iniciativa conta com a parceria da Coordenação de Edifícios (Caedi), do Departamento de Apoio Parlamentar (Deapa), do Departamento de Material e Patrimônio (Demap) e da Coordenação de Edições do Centro de Documentação e Informação (Cedi) da Câmara, entre outros.

Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Pierre Triboli

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