31 DE JANEIRO É O DIA NACIONAL DAS RPPN
fonte: http://www.icmbio.gov.br/portal/comunicacao/noticias/20-geral/6699-31-de-janeiro-e-o-dia-nacional-das-rppn.html
Neste sábado, 31 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), que podem ser definidas como um tipo bastante especial de Unidade de Conservação (UC).
"O objetivo da data é divulgar a categoria de RPPN e marcar o esforço que todos nós, proprietários de Reservas, empreendemos em prol da preservação da natureza. As RPPNs são uma importante contribuição da sociedade civil para a proteção do meio ambiente, pois nós dividimos com o governo o ônus da gestão", afirma Laércio Machado, presidente da Confederação Nacional das RPPNs.
Breve histórico
Criadas por decreto em 1990, as RPPNs passaram a ser consideradas Unidades de Conservação (do grupo de Uso Sustentável) no ano 2000, com a publicação da Lei 9.985, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). Mais tarde, o Governo Federal regulamentou a categoria através do Decreto 5.746, de 2006.
Por meio de legislações específicas, diversos estados e municípios também já regulamentaram a criação de Reservas em seus territórios. Atualmente, são 646 RPPNs federais, que representam aproximadamente 500 mil hectares de áreas protegidas. Somadas às estaduais e municipais, temos um total de cerca de 1300 Reservas e 750 mil hectares de áreas sob proteção.
Sobre as RPPNs
A singularidade das Reservas Particulares do Patrimônio Natural já se evidencia no próprio nome: "Essa é a única categoria de Unidade de Conservação que trabalha diretamente com a sociedade civil, pois parte do proprietário a iniciativa de tornar aquela área uma RPPN", esclarece Luciano Souza, técnico da Coordenação de Criação de Unidades de Conservação do ICMBio.
Como não há desapropriação de terra, é também o proprietário que define o tamanho da área a ser instituída como RPPN, assumindo, a partir da fundação da Reserva, um compromisso com a conservação da natureza. Segundo Luciano Souza, o processo de criação ocorre da seguinte maneira: o dono do terreno faz um requerimento junto ao ICMBio, que analisa os documentos e o local em questão. "A área precisa ter atributos ambientalmente relevantes, que justifiquem torná-la uma UC, como recursos hídricos, matas, belezas cênicas etc", observa o técnico.
Em seguida, um Termo de Compromisso é elaborado e averbado à margem da escritura pública do imóvel, possibilitando, por fim, a publicação da Portaria de criação da RPPN. Por ter caráter perpétuo, a Reserva será mantida mesmo em caso de repasse para herdeiros ou venda da área, que só poderá ser desafetada através de projeto de lei.
Benefícios e obrigações
Além de contribuírem de forma significativa para a ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, as RPPNs trazem diversas vantagens para seus proprietários e a primeira delas é justamente a certeza de que a área será perpetuamente preservada. Outros benefícios são a isenção do Imposto Territorial Rural (ITR) e a possibilidade de desenvolver determinadas atividades, como o ecoturismo, a educação ambiental e a pesquisa científica.
Em contrapartida, os donos de Reservas têm por obrigação administrar e proteger suas áreas, cabendo ao Instituto Chico Mendes apoiar o manejo e a gestão das RPPNs. Tomando como base o Roteiro Metodológico para Elaboração de Plano de Manejo para RPPN, criado pelo ICMBio, os proprietários devem ainda construir os Planos de Manejo para suas Unidades (documentos técnicos que norteiam a gestão e o uso sustentável dos recursos naturais no interior de uma UC), que precisarão, posteriormente, passar pela aprovação do ICMBio.
Para Kelma Nunes, proprietária da RPPN Ambientalista Francy Nunes, no Ceará, a importância das RPPNs fica ainda mais evidente nesse momento em que parte do país sofre com a crise hídrica. "Só existirá continuidade para a vida no planeta se a gente fizer a nossa parte", argumenta. Criada em 2000, a Reserva foi fruto de um desejo de seu pai, que sonhava em aliar o desenvolvimento da região à preservação do meio ambiente. "A RPPN foi o instrumento ideal para tornar esse sonho realidade", conclui Kelma.
sábado, 31 de janeiro de 2015
AMAZUL: Ecólogo Nuclear
Ecólogo nuclear?
Segundo o edital da AMAZUL, o ecólogo nuclear deve ser graduado em Curso Superior em Ecologia ou Ciências Biológicas e desenvolve atividades de pesquisa em ciências biológicas, elabora projetos, coordenam equipes, coleta, trata e analisa material biológico, dados e informações, gera conhecimentos, métodos e técnicas e divulga resultados de pesquisa.
Segundo o edital da AMAZUL, o ecólogo nuclear deve ser graduado em Curso Superior em Ecologia ou Ciências Biológicas e desenvolve atividades de pesquisa em ciências biológicas, elabora projetos, coordenam equipes, coleta, trata e analisa material biológico, dados e informações, gera conhecimentos, métodos e técnicas e divulga resultados de pesquisa.
Para estas funções, deve saber:
- Ecologia da Paisagem: princípios e métodos.
- Ecologia de populações, de comunidades e de ecossistemas.
- Biogeografia (histórico e conceitos; métodos e aplicações).
- Biologia da conservação: princípios e métodos.
- Conservação da biodiversidade: espécies, habitats, paisagem e biomas.
- Fragmentação de habitas e paisagens.
- Corredores Ecológicos.
- Espécies ameaçadas: fatores de risco, manejo e conservação.
- Espécies invasoras.
- Unidades de Conservação.
- Avaliação de Impacto Ambiental.
- Natureza e Sociedade: Sustentabilidade, Conhecimento científico e tradicional.
- Sistemas Agroflorestais.
- Política Estadual do Meio Ambiente. (SP, no caso do cargo)
- Planejamento Ambiental, Gestão Ambiental e Educação Ambiental
Além destas, para o concurso são exigidos os seguintes conhecimentos:
- Princípios de física atômica: Estrutura do núcleo e isótopos.
- Energia de ligação.
- Estados excitados, estabilidade nuclear e decaimento radioativo.
- Radiação alfa, beta e gama.
- Radioatividade e meia-vida.
- Fontes naturais e artificiais de radiação ionizante.
- Reações nucleares e seções de choque.
- Interação da radiação com a matéria: Tipos de interações dos nêutrons com a matéria.
- Reações de espalhamento.
- Fissão nuclear.
- Interação da radiação com a matéria.
- Combustível nuclear:
- Ciclo do combustível nuclear: produção de “yellow cake” e hexafluoreto de Urânio, enriquecimento isotópico, produção de pós e pastilhas de urânio.
- Tipos de combustível nuclear, materiais e geometria.
- Tipos de revestimento dos combustíveis nucleares.
- Reatores nucleares: Reação de fissão nuclear em cadeia.
- Controle da reação em cadeia.
- Materiais, componentes e funcionamento dos reatores nucleares tipo PWR.
- Termodinâmica de reatores nucleares e ciclo de Rankine.
- Transferência de calor e fenômenos hidráulicos em reatores nucleares.
- Fluxo de calor crítico.
- Rejeitos radioativos.
- Sistemas de remoção do calor residual e injeção em emergência.
- Físico-química de processos importantes para a segurança.
Algumas informações úteis relacionando a função do ecólogo com a energia nuclear:
publicação Managing Environmental and Health Impacts of Uranium Mining
Case study: Poços de Caldas waste rock disposal, Brazil ..................................................92
3.2. Environmental impact assessment (EIA) ....................................................................102
Case study: Moore Ranch Supplemental Environmental Assessment, United States...103
References ..............................................................................................................................108
3.4. Environmental monitoring ............................................................................................113
Case study: Athabasca Working Group, Canada ..............................................................115
References ..............................................................................................................................116
publicação EFEITOS DO IMPACTO DO SISTEMA DE RESFRIAMENTO DA USINA NUCLEAR DE ANGRA DOS REIS NA COMUNIDADE DE PEIXES DE COSTOES ROCHOSOS ˜
T. P. Teixeira & L.M., Neves; F.G., Ara´ujo
publicação Detecçao de tracos de radioisotopos no meio ambiente
Sergio Andres Arguello et al
publicação A contaminação do Oceano Pacífico fragilizará a cadeia alimentar
Gaëlle Dupont
publicação: RIMA PROJETO SANTA QUITÉRIA. RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL
PROJETO SANTA QUITÉRIA - SANTA QUITÉRIA, CE. FEVEREIRO/2014
publicação Na contramão da história?
April 14, 2011
Debate organizado pela Fundação Heinrich Böll aborda programa nuclear e política energética no Brasil
BOM: A volta da energia nuclear
O nióbio é ‘nosso’ e os resíduos radioativos/tóxicos também, artigo de Norbert Suchanek
Publicado em dezembro 21, 2012 por Redação
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