Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia, evento paralelo à Conferência das Nações Unidas.
Onde e quando
Forte de Copacabana
Praça Coronel Eugênio Franco, 1, Posto 6, Copacabana
Rio de Janeiro, Brasil
Sexta, sábado e domingo, de 15 a 17 de junho de 2012
Horário: ver programação
A quem se destina
O Fórum é destinado a empreendedores sociais ligados a empresas, associações e governos, mas também a cidadãos em geral interessados em conhecer práticas transformadoras relacionadas à mobilização e ao uso dos recursos naturais para a produção e oferta de bens e serviços.
Como posso participar?
A participação no Fórum de Empreendedorismo Social na Nova Economia é gratuita e aberta a todos os interessados no tema. Os espaços de oficinas, diálogos e painéis são limitados e variam entre 50 e 500 lugares. Conheça a programação e inscreva-se já.
Não serão aceitas inscrições em eventos simultâneos. Todos os painéis contarão com tradução simultânea para o Português, o Inglês e o Espanhol. As oficinas e diálogos terão tradução simultânea para o Português e o Inglês e intérpretes voluntários para o Espanhol.
Objetivos
Os realizadores do Fórum esperam:
- Inspirar o debate a aprofundar as bases, caminhos e valores para a emergência de uma nova economia.
- Apontar e debater os desafios e oportunidades do empreendedorismo social 20 anos depois da Eco92.
- Apresentar e discutir soluções criativas e inovadoras de empreendedorismo social para enfrentar os maiores problemas da humanidade, no campo social, ambiental, econômico e político.
- Oferecer espaços de aprendizagem e difusão de conhecimento para os empreendedores comprometidos com as transformações sociais.
Fundamentos
- Por mais importante que seja a pressão dos consumidores e o rigor da legislação estatal, as decisões sobre o quê, como e para quem produzir estão nas mãos de milhões de empreendedores individuais.
- Os dispositivos da sociedade da informação em rede ampliam as oportunidades de cooperação direta dos empreendedores uns com os outros, e também com os clientes e as cadeias de valor nas quais os negócios se inserem. Com isso, há mais capacidade de articulação entre as pessoas, maior acesso à informação e agilidade no atendimento às demandas. Aumentam também as possibilidades de trabalho conjunto.
- Os negócios submetem-se a crescentes exigências socioambientais que só podem ser atendidas por um processo cooperativo em que se formam novos padrões de produção.
- O empreendedorismo social tem a capacidade de responder às reais necessidades das pessoas, preservando e regenerando os serviços ecossistêmicos dos quais dependem as sociedades humanas.
Desafios
Discutir e valorizar os sinais que apontam para formas de organização social e de uso dos recursos materiais, energéticos e bióticos. Colocar a ética e o respeito aos limites ecossistêmicos no centro das decisões dos setores público, privado e associativo.
A partir dessas premissas, buscar respostas para questões como:
- O que há de novo e de importante no empreendedorismo social e de que maneira ele altera os paradigmas básicos em torno dos quais se organizam os negócios e as relações entre mundo privado, sociedade civil e Estado?
- Como explorar o potencial da sociedade da informação para ampliar as oportunidades de cooperação direta entre empreendedores e com clientes e cadeias de valor nas quais os negócios sociais se inserem?
- Como promover a salutar mistura entre mercados e os bens públicos que resultam da cooperação direta?
- Como compatibilizar a noção decisiva de limites ecossistêmicos com a propensão empresarial à expansão permanente de seus negócios?
- Como compatibilizar os grandes desafios éticos e os mais importantes trabalhos científicos de nosso tempo?
Quem é o empreendedor social?
Empreendedores sociais são pessoas que, com seus trabalhos e ideias, trazem soluções promissoras para os problemas da sociedade. São agentes de mudança; inovadores que perturbam o status quo e transformam nosso mundo.
Características dos empreendedores sociais:
- Ambiciosos: Estão preocupados com as grandes questões sociais, de cotas para o ingresso às universidades ao combate à pobreza mundial, da destinação do lixo nuclear a soluções para o aquecimento global. Atuam em todos os tipos de organizações, privadas, governamentais ou não governamentais, com ou sem fins lucrativos.
- Acreditam em uma missão: O valor social é o critério central de suas ações. A obtenção de lucro pode ser parte do processo, mas não é um fim em si. Promover mudanças sociais sistêmicas é o objetivo real.
- Estratégicos: Empreendedores sociais veem e agem sobre o que os demais não percebem: enxergam oportunidades para melhorar os sistemas, inventam novas abordagens que criam valor social. E, como empresários de sucesso, são intensamente direcionados em sua busca de uma visão social.
- Versáteis: Como operam dentro de um contexto social e não apenas no mundo dos negócios, os empreendedores sociais têm um acesso limitado ao capital e aos sistemas tradicionais de apoio do mercado. Como resultado, precisam ter habilidade para mobilizar recursos humanos, financeiros e políticos.
- Perseguem resultados: Os empreendedores sociais buscam resultados mensuráveis. Esses resultados transformam realidades, abrem novos caminhos para o potencial de pessoas marginalizadas e desfavorecidas, e provocam mudanças sociais.
DIA 1: MANHÃ
PAINEL 1 - Empatia e Cuidado: paradigmas da nova civilização
9 às 11 h, Auditório Arena
Palestrantes: Leonardo Boff( teólogo e escritor, Brasil), Bernardo Toro(Fundación Avina- Colômbia), Anamaria Schindler(Membro da Equipe de Liderança Ashoka Global, Brasil)
Comentaristas: Milton Cáceres, Vilma Guimarães
Moderador: a confirmar
OFICINA 1 – Qualidade de Vida na Cidade: levando a Rio+20 para sua comunidade (Etapa 1)
9 às 13h, Sala Multiuso 1
Facilitadores: Jim Fielder; Daniel Viliesid
OFICINA 2 – Educação e Empatia no Sistema de Ensino
9 às 12 h, Sala 2
Facilitadores: Vicky Colbert, Marvin Williams
DIA 1: TARDE (PERÍODO 1)
OFICINA 3 - Diálogos para resolução de conflitos na mineração
14 às 16h, Sala Multiuso 1
Facilitador: Fabio Velásquez (Fundación Foro Nacional por Colombia, Colômbia)
Colaboradores: Carlos Monge (Revenue Watch Institute, Peru); Jose Luis López Follegatti (Grupo de dialogo minero y desarrollo sustentable del Perú, Perú); Pablo Lumerman (Fundación Cambio Democrático, Argentina); Maria Del Pilar Pardo Fajardo (Gestion Ambiental Estrategica, Colombia); Carlos Alberto Cordova Caluqui (Lowell Mineral Exploration, Equador); Alessandra Peixoto (Plataforma do Pantanal Brasil, Brasil)
DIÁLOGOS SUSTENTÁVEIS – Caminhos para a Economia Verde
13h30 às 16h30, Sala Multiuso 2
Participantes: Ricardo Abramovay, Tim Jackson
Moderador: Sílio Boccanera
ATIVIDADE CULTURAL – Orquesta de Instrumentos Reciclados de Cateura - Projeto Sonidos de la Tierra
15 às 16h, no Auditório
Favio Chávez – Fundador e Maestro - Orquesta de Instrumentos Reciclados, Paraguai
Luís Szarán – Fundador e Maestro - Projeto Sonidos de la Tierra, Paraguai
Participantes: 14 jovens músicos, regidos pelo maestro Favio Chávez coordenados por Luís Szarán
TARDE (PERÍODO 2)
PAINEL 2 - Os Desafios e Oportunidades para o Empreendedorismo Social: 20 anos após a Eco-92
17 às 19h, Auditório
Palestrantes: Diana Wells, Guilherme Leal, Pamela Hartigan
Moderador: Carlos Eduardo Lins da Silva
OFICINA 4 – Diálogos para uma Energia Sustentável
16h30 às 18h30, Sala Multiuso 1
Participantes: Juan Carlos Villalonga, María Eugenia Di Paola, Mirta Gariglio, Nicola Boorregard, Rodrigo Castillo
Moderador: Diego Luna Quevedo
JANTAR DE ABERTURA
19h30 às 21h, Salão Nobre
Evento para convidados.
inscrição: http://www.empreendedorismosocial.org.br/index.php?option=com_rsform&view=rsform&formId=1&Itemid=666&lang=br
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