quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Conquistas da Rio+20 e desafios pós-conferência são publicados em documentos

http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2012/dezembro/conquistas-da-rio-20-e-desafios-pos-conferencia#ixzz2Fam5MNY3

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Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, acompanhada do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, destacam legado da Rio+20
Foto: Paulo de Araújo/MMA

Apresentar os principais acordos construídos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) é o principal objetivo do governo federal com as publicações do Relatório Rio+20: O modelo brasileiro, e dos Cadernos de Sustentabilidade da Rio+20, na terça-feira, 18 de dezembro, durante reunião no Ministério das Relações Exteriores.

Na visão da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o material apresenta os acordos construídos na Rio+20 como resultado do consenso do coletivo, “e não da ambição individual”.

Para o Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a Rio+20 “é considerada um marco histórico, pois foi a maior, a mais participativa e inclusiva conferência de alto nível da história das Nações Unidas”. O megaevento, realizado de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, contou com a participação de 105 representantes de chefes de Estado e de governo, além de 487 ministros de Estado de diferentes pastas.

Entre os avanços estão a negociação em direção a um novo instrumento internacional sobre a conservação e o uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas que vão além da jurisdição nacional.
Segundo Izabella Teixeira, entre os desdobramentos do que ficou estabelecido na Rio+20, merece destaque a agenda política, local e internacional, com o estabelecimento de nove novos processos, objetos de trabalho entre países e, internamente, com a sociedade civil, o setor empresarial e a academia.

De acordo com a ministra, é preciso destacar que a promoção do desenvolvimento sustentável “constitui obrigações para os países desenvolvidos e para aqueles em desenvolvimento”.

Entre os avanços estão a negociação em direção a um novo instrumento internacional sobre a conservação e o uso sustentável da biodiversidade marinha em áreas que vão além da jurisdição nacional.


Trata-se, segundo a ministra, de um processo de fortalecimento do multilateralismo, atualmente reconhecido nos fóruns internacionais sobre desenvolvimento sustentável, como ocorreu na 11ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, realizada em outubro na cidade indiana de Hydherabad, e na 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-18), realizada em Doha, no Catar, entre o final de novembro e o início de dezembro.

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