VII CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
III SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

Centro de Convenções de Natal, RN – 23 a 27/09/2012

TEMÁTICA: “Áreas protegidas: um oceano de riquezas e biodiversidade.”

Solenidade de abertura (Domingo, 23/09/2012, 19h30 – 22h30)


1ª Dia (Segunda-feira, 24/09/2012, 09h00 – 18h30)
TEMA: Biodiversidade e Desenvolvimento Econômico

No primeiro dia, as discussões estarão centradas nas formas de integração do desenvolvimento econômico e social com a conservação da natureza, com palestras versando sobre crescimento econômico e sustentabilidade, importância da conservação da natureza para as economias globais, benefícios sociais da conservação da natureza e estratégias de proteção das áreas marinhas para conservação da biodiversidade e manutenção dos estoques pesqueiros.

Painel: Integrando o desenvolvimento econômico e social com a conservação da natureza
a) Crescimento econômico e sustentabilidade
b) A importância da conservação da natureza para as economias globais
c) Benefícios sociais da Conservação da Natureza

Conferência: Benefícios econômicos das Áreas protegidas marinhas

Intervalo do almoço

Apresentação dos trabalhos técnicos

Simpósios
S1: Áreas Naturais Protegidas: Gestão para Resultados

Manejo Adaptativo e sua aplicação no mundo
a) Conceitos básicos do manejo adaptativo e sua aplicação no mundo. Padrões abertos para a prática da conservação;
b) Miradi: ferramenta para a aplicação do manejo adaptativo em projetos de conservação;
c) Estudo de caso: aplicação do Miradi.

S2: Proteção da Biodiversidade Marinha

Evidência da perda da biodiversidade marinha
a) Panorama da conservação dos ecossistemas costeiros e marinhos no Brasil
b) Resultados do Programa de Monitoramento dos Recifes de Coral Brasileiros
c) O colapso pesqueiro no Brasil

S3: Negócios e Áreas Protegidas

Fortalecimento de iniciativas públicas e privadas em áreas protegidas
a) Certificação LIFE: Instituto LIFE
b) Avaliação empresarial dos serviços ecossistêmicos (ESR)
c) Cadeias produtivas em unidades de conservação de uso sustentável: a experiência da implementação da estratégia nas Resex Cazumbá-Iracema e Chico Mendes, Flonas Macuã e São Francisco no Acre

S4: Planejamento na Escala de Paisagens e Unidades de Conservação

Planejamento na escala de paisagens
a) Planejando a conservação no século XXI: mudanças climáticas, genética e serviços ecossistêmicos
b) Planejamento Sistemático da Conservação (PSC) – subsídios à tomada de decisão para a conservação da Amazônia
c) Utilização do Zoneamento Ecológico-Econômico como instrumento de planejamento da conservação

Reuniões Técnicas



2ª Dia (Terça-feira, 25/09/2012, 09h00 – 18h30)
TEMA: Mudanças Climáticas Globais e a Redução da Diversidade Biológica

Será discutida a relação das mudanças climáticas globais, correntes marítimas e as recentes tragédias ambientais com a redução da biodiversidade. Especificamente para os ambientes costeiros e marinhos, os focos principais do debate serão os riscos à biodiversidade pela exploração de petróleo em águas profundas e no pré-sal brasileiro, as diferentes categorias de unidades de conservação e a problemática da conservação além das águas jurisdicionais.

Painel: A relação das mudanças climáticas globais, perda de biodiversidade e tragédias ambientais

a) Aquecimento global e mudanças de correntes marítimas e suas consequências sobre a biodiversidade marinha
b) Recentes tragédias ambientais e suas relações com a redução da biodiversidade e áreas protegidas
c) Possíveis impactos com a exploração de petróleo no Pré-sal brasileiro e águas profundas e recentes incidentes internacionais

Conferência: Riscos à biodiversidade pela exploração de petróleo em águas profundas e no pré-sal brasileiro

Intervalo do almoço

Apresentação dos trabalhos técnicos

Simpósios
S1: Áreas Naturais Protegidas: Gestão para Resultados

Avaliação da efetividade de unidades de conservação
a) Efetividade de gestão e análise comparativa das aplicações do Método Rappam nas unidades de conservação federais
b) Sistema de indicadores socioambientais para Unidades de Conservação da Amazônia Brasileira (SISUC)
c) Programa de monitoramento da biodiversidade e do uso dos recursos naturais no Estado do Amazonas

S2: Proteção da Biodiversidade Marinha

Tratados internacionais que regulam as áreas marinhas
a) Legislação sobre alto-mar
b) Subsídios científicos para o conhecimento das áreas marinhas
c) Tratados internacionais com interface nos oceanos

S3: Negócios e Áreas Protegidas

Benefícios econômicos da biodiversidade e mecanismos financeiros para conservação
a) A economia dos ecossistemas e da biodiversidade (TEEB): experiências internacionais na valoração de áreas protegidas
b) Contribuição das unidades de conservação para a economia nacional
c) Pagamentos por serviços ambientais em áreas protegidas na América Latina

S4: Planejamento na Escala de Paisagens e Unidades de Conservação

Planejamento de territórios
a) Definindo prioridades para conexões: as experiências dos corredores ecológicos da Mata Atlântica
b) Mosaico da Amazônia meridional: planejamento e gestão inicial
c) Planejamento em escala de paisagens: experiência da Argentina

Reuniões Técnicas



3ª Dia (Quarta-feira, 26/09/2012, 09h00 – 18h30)
TEMA: Estratégias e Modelos de Gestão de Áreas Protegidas

Os assuntos principais abordados nesse dia serão os modelos e mecanismos de gestão de áreas protegidas, os desafios enfrentados pelo formato de gestão brasileiro, a administração de mosaicos e corredores ecológicos, bem como o contexto do Brasil em relação aos modelos mundiais de planejamento e gestão das unidades de conservação (como está e o que se pretende).

Painel: Modelos e mecanismos de gestão de áreas protegidas
a) Modelo de gestão de áreas protegidas do Peru
b) O modelo de gestão brasileiro e os desafios a serem superados
c) Modelos internacionais de gestão de Áreas Protegidas

Conferência: O contexto mundial e as metas de conservação do Brasil

Intervalo do almoço

Apresentação dos trabalhos técnicos
 
Simpósios
S1: Áreas Naturais Protegidas: Gestão para Resultados

Sistemas de informação para gestão do SNUC
a) Gestão de sistema de UC: plataforma Tocantins
b) Cadastro Nacional de Unidades de Conservação
c) Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade SISBio

S2: Proteção da Biodiversidade Marinha

O papel das UC marinhas na efetiva proteção da biodiversidade
a) Conservação marinha e costeira na America do Sul: potencial econômico das áreas prioritárias
b) Aplicações de critérios ecológicos para selecionar áreas marinhas: o caso do Banco de Abrolhos
c) Gestão integrada costeira: o caso das APA marinhas no litoral paulista

S3: Negócios e Áreas Protegidas

Concessões de Serviços em Unidades de Conservação à Iniciativa Privada
a) Delegação de serviços de apoio à iniciativa privada em unidades de conservação federais
b) Panorama das concessões do Serviço Florestal Brasileiro
c) As barreiras para a implantação de concessões florestais na América do Sul: os casos de Bolívia e Brasil

S4: Planejamento na Escala de Paisagens e Unidades de Conservação

Novos modelos de planejamento de UC no Brasil
a) Comunidade de Ensino e Aprendizagem em Plano de Manejo de Unidades de Conservação: resultado de parcerias
b) Planos de Manejo Integrados: a experiência das unidades do interflúvio Madeira-Purus
c) Geodiversidade e geoconservação no Planejamento Unidades de Conservação.

Reuniões Técnicas



4ª Dia (Quinta-feira, 27/09/2012, 09h00 – 13h00)
TEMA: Consolidação dos Sistemas de Áreas Protegidas

No último dia do evento serão debatidas as estratégias para a consolidação dos sistemas de áreas protegidas, os desafios para atingir as metas e o status do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (regulamentação, regularização fundiária, desafetações, gerenciamento de conflitos, entre outros), modelos internacionais de sustentabilidade dos sistemas de áreas protegidas e as alternativas estratégicas para as condições brasileiras.

Painel: Estratégias de consolidação dos sistemas de áreas protegidas
a) Desafios para atingir as metas e o status do SNUC (estratégia de ampliação e consolidação do SNUC, representatividade das UCs em território brasileiro - meta 11 de Aichi)
b) Contribuição do terceiro setor na consolidação das UCs
c) Contribuição do Ministério Público na consolidação das UCs

Votação das moções

Encerramento do congresso



SIMPÓSIO INTERNACIONAL:

O Simpósio ocorrerá nos três primeiros dias do evento, entre 14h30 e 16h30, e destinará espaço a discussões centradas em assuntos específicos à gestão das unidades de conservação e temas correlatos, especialmente em relação à gestão para resultados, alternativas para a proteção da biodiversidade marinha, economia dos ecossistemas e da biodiversidade, perda de biodiversidade, entre outros. Mais informações em breve.


Confira os palestrantes confirmados:

Ana Paula Leite Prates | Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Ana Rafaela D’amico | Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
André Ferretti | Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza
Antonio Brack Egg | Ex-Ministro do Meio Ambiente do Peru
Antonio Carlos Hummel | Serviço Florestal Brasileiro (SFB)
Arnaldo Carneiro Filho | Secretaria de Assuntos Estratégicos
Beatrice Padovani | Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Carlos Afonso Nobre | Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT)
Carlos Eduardo F. Young | Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Carlos Eduardo Marinelli | Universidade de Brasília (UNB)
Clive Wilkinson | Rede Mundial de Monitoramento de Corais
Clóvis Borges | Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS)
Daniela Diz | WWF-Canadá
Ernesto Viveiros Castro | Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Fabio Pitaluga | Ministro da Divisão de Mar e Antártica do Itamaraty
Francisco Almendra | World Resources Institute (WRI)
Guillermo Placci | Foundation of Success (FOS)
Guilherme Dutra | Conservação Internacional no Brasil (CI Brasil)
Helena Pavese | Conservação Internacional no Brasil (CI Brasil)
Henrique Santos | The Nature Conservancy (TNC)
Isabel Garcia Drigo | Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora)
James Barborack | Colorado State University
Jane Vasconcellos | Consultora autônoma
John Amos | Fundador da ONG SkyThruth
Jose Angel Alvarez Perez | Universidade do Vale do Itajaí
Juan Carlos Riveros Salcedo | WWF-Peru
Leandra Gonçalves | SOS Mata Atlântica
Lilian Hangae | Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Lou Ann Dietz | Universidade de Maryland
Lucila Pinsard Vianna | Fundação Florestal de São Paulo
Maria Cecília Way de Brito | World Wildlife Fund (WWF Brasil)
Marcelo Kinouchi | Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Marcos Antonio Leite do Nascimento |  Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Mario José Gisi | Ministério Público Federal
Mauro Armelin | World Wildlife Fund (WWF Brasil)
Mauro Maida | Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Munira Anyonge Bashir | Serviço de Vida Selvagem do Quênia
Murray A. Rudd | Universidade de York
Patricia Gandini | Administração de Parques Nacionais da Argentina (APN)
Rafael D. Loyola | Universidade Federal de Goiás (UFG)
Roberto Ricardo Vizentin | Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Roberto Suarez |  Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Rodrigo Jorge | Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Rodrigo Medeiros | Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Sinomar Ferreira da Fonseca Júnior | Centro Estadual de Unidades de Conservação do Amazonas (Probuc)
Trajano Augustus Tavares Quinhões | Ministério do Meio Ambiente (MMA)
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