sexta-feira, 16 de novembro de 2012

licenciamento: Casal busca tartaruga de estimação que fugiu de casa em Campo Grande


16/11/2012 12h01 - Atualizado em 16/11/2012 12h16
'Roque' é reincidente e já escapou uma vez de casa (veja vídeo).
Biólogo explica que comportamento da tartaruga é normal.
Tawany Marry
Do G1 MS

http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/11/casal-busca-tartaruga-de-estimacao-que-fugiu-de-casa-em-campo-grande.html

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O casal de representantes comerciais Maria Regina, 53, e Marcos Aroca, 58 anos, está à procura de Roque, a tartaruga de estimação que fugiu de casa na última segunda-feira (12). A família chegou a afixar vários cartazes pela vizinhança do bairro Jardim São Lourenço, em Campo Grande, na tentativa de receber informações sobre o paradeiro do 'xodó'. Mas essa não é a primeira vez que o animal foge de casa. Uma das escapadas chegou a ser filmada pela família (veja o vídeo ao lado). “Da última vez, nós a encontramos a duas quadras de casa. Ela é bem esperta e ligeirinha”, contou Marcos.



A tartaruga tem hoje cerca de 16 anos de idade e integra a família desde quando era filhote. Com o passar dos anos, Roque não cabia mais no aquário em que ficava, então a família liberou a tartaruga para andar pela casa. “Ela é super bem cuidada. Acho que fugiu porque queria um espaço novo e diferente”, disse Maria Regina.

O biólogo Edmilson Queiroz, major da Polícia Militar Ambiental, explica que esse comportamento da tartaruga é normal. “Elas gostam do contato com a água, e por se sentirem presas, às vezes acabam fugindo”, apontou. Ainda segundo Queiroz, a tartaruga do casal é da espécie tigre d'água americana (scripta elegans), uma espécie importada que precisa de autorização do Ibama para ser criada no Brasil.

“Quem possui o animal há anos não precisa ter essa licença, como é o caso dessa família, mas desde o ano passado há uma regra para a criação de animais importados”. A expectativa de vida da tartaruga, segundo o major, é de 25 anos.

Família afixou cartazes na tentativa de encontrar
Roque (Foto: Tawany Marry/G1 MS)
“Roque” é fêmea

Outra curiosidade relacionada à tartaruga é que a família só descobriu o sexo do animal este ano, quando Roque colocou um ovo, mesmo sem ter copulado com um parceiro. Até então, Maria Regina e Marcos pensavam que Roque era macho.

O biólogo da polícia ambiental explica que isso é normal entre ovíparos. “É como se a tartaruga tivesse ovulado, mas como não houve mistura de gametas, acabou se formando um ovo vazio”, diz Queiroz.
tópicos:
Campo Grande, Mato Grosso do Sul

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