sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Primeiro relatório do projeto Sabiá-Mar será divulgado em março


http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/344291.html

29/11/2012 - 18:00
Até março de 2013, grupos de estudo do Brasil e da Argentina deverão apresentar um relatório preliminar com a revisão dos requisitos do projeto Sabiá-Mar, que prevê o desenvolvimento bilateral de um satélite oceanográfico para monitoramento do meio ambiente marinho e dos recursos hídricos das costas brasileira e platina.
A informação foi divulgada durante a reunião, realizada nos dias 14 e 15 de novembro em Buenos Aires, por representantes de ambos os países. A previsão é de que, em julho do próximo ano, deverá estar concluída uma versão mais elaborada do projeto, já contendo o cronograma de execução. O lançamento, ainda sem data definida, deverá ocorrer do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Na partilha de atribuições do projeto – que tem a participação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Comisión Nacional de Actividades Espaciales (Conae) argentina – caberá à Agência Espacial Brasileira (AEB), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), fazer o desenvolvimento da carga útil (sensores dotados de câmeras ópticas que medem a cor do oceano). Pelo lado argentino, serão criados subsistemas básicos (proteção, telecomunicações e de controle de atitude).

Participaram da reunião da última semana, o diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Gurgel; o diretor do Inpe, Leonel Perondi e a secretária da embaixada brasileira em Buenos Aires, Patrícia Leite. Pelo lado argentino, da Conae, estiveram presentes o diretor executivo e técnico Conrado Varotto, o chefe do projeto Sabiá-Mar, Daniel Caruso, o assessor Fernando Hisas e a assessora de relações internacionais Ana Médico, além do ministro da embaixada argentina no Brasil, Fabián Oddone.

Lançado em 2007, o Sabiá-Mar permitirá uma cooperação mais técnica entre os países, por meio da participação de indústrias na criação e produção de plataformas. No seminário das Nações Unidas sobre Direito Espacial – realizado de 5 a 8 de novembro deste ano, em Buenos Aires – o Brasil propôs a criação de uma constelação latino-americana de minissatélites. Dessa forma, cada país construiria  seu próprio satélite, com apoio de pesquisadores de universidades. O objetivo seria integrar, por meio de uma rede de satélites, toda a América do Sul.

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http://www.aeb.gov.br/2012/11/sabia-mar-novo-impulso-na-parceria-brasil-argentina/


Brasília, 22 de novembro de 2012 – Em recente reunião realizada em Buenos Aires, Brasil e Argentina retomaram o projeto Sabiá-Mar, satélite de observação oceanográfica, em especial, da costa atlântica, desde o norte do Brasil até o sul da Argentina.



A Agência Espacial Brasileira (AEB) tem um acordo com a Argentina para o desenvolvimento conjunto deste satélite oceanográfico, destinado a monitorar o meio ambiente marinho e os recursos hídricos litorâneos, que pelas novas perspectivas, possa vir a resultar em uma família de satélites.



Nesta reunião técnica, firmou-se o compromisso de se reiniciar o projeto de cooperação, após a definição dos grupos de trabalho de ambos os países. Até março de 2013, os grupos deverão apresentar um relatório com a revisão dos requisitos do projeto; e até julho, apresentar um projeto já mais elaborado, incluindo cronograma de execução.



Participaram da reunião representando o Brasil, Carlos Gurgel, diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), Leonel Perondi, diretor do INPE, e a Secretária Patrícia Leite, da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Do lado Argentino esteve presente Conrado Varotto, diretor Executivo e Técnico da CONAE, Fabián Oddone, Ministro da Embaixada da Argentina em Brasília, Engenheiro Fernando Hisas, assessor da CONAE, Engenheiro Daniel Caruso, chefe do Projeto Sabiá-Mar pela CONAE, e Ana Médico, relações internacionais da CONAE.



O Projeto Sabiá-Mar, lançado em 2007 entre Brasil e Argentina, recém reativado, pode iniciar uma cooperação mais técnica, desenvolvendo os principais componentes de carga útil do projeto, com forte participação das respectivas indústrias na criação e produção destas plataformas. E mais: concretizada a missão, as imagens geradas serão de grande impacto social nos dois países.



Cooperação internacional – A parceria Brasil-Argentina também inclui outros projetos. Prova disso é a visita da delegação argentina ao Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), em março deste ano. Também deve visitar o CLA, a convite da AEB, uma comitiva de diretores das principais empresas espaciais argentinas.



Ademais, no Seminário das Nações Unidas sobre Direito Espacial, reunido em Buenos Aires de 5 a 8 de novembro, o Brasil propôs a criação de uma constelação latino-americana de mini satélites – cada país construiria o seu, apoiado, se possível, nas universidades e em seus grupos de estudantes mais interessados no tema. A região se integraria por meio de satélites, numa experiência sem precedentes. A ideia foi muito bem recebida pelos participantes do encontro.


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