quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Senado Federal apoia criação do instituto de pesquisas oceânicas



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SEG, 17 DE SETEMBRO DE 2012 19:21 ESCRITO POR AGÊNCIA GESTÃO CT&I

Na semana passada, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, recebeu apoio dos senadores para a criação do Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos (Inpo).  De acordo com o MCTI, a criação da instituição vai articular uma infraestrutura de pesquisas de longo prazo nos 8,5 mil quilômetros do litoral brasileiro.

“O oceano que temos aqui para estudar começa lá no Amapá, na foz do Amazonas, e vai até o Rio Grande, sem contar com a Antártica”, afirmou o ministro Raupp, durante encontro com os parlamentares. “Esse grande instituto que queremos construir tem que contemplar essa extensão e essa variabilidade”, disse.

A costa brasileira passa por 17 Estados e 463 municípios. Para o governo, o oceano se destaca, ao lado da região amazônica, como um grande ecossistema no qual o país deve interferir com bastante ciência e tecnologia.

A implantação do Inpo já havia sido sugerida, em 2007, por um estudo feito pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). “Essa ideia vem amadurecendo, é um pleito antigo da comunidade científica nacional, para quem o Brasil necessita de uma estrutura no governo federal que dê vazão às políticas científicas e tecnológicas, pelo aproveitamento adequado de nossos recursos naturais e pela preservação da biodiversidade do vasto Oceano Atlântico sob nossa responsabilidade”, lembrou o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre

De acordo com ele, o instituto contribuiria para resolver o atraso nacional em ciências oceânicas. O secretário explicou que a produção de conhecimento pode ajudar a entender o papel do oceano na regulação climática e facilitar a exploração de uma fonte de alimentos, energia e riqueza mineral.

Instituições dos Estados Unidos, da França, do Japão e do Reino Unido servem de inspiração para o Inpo.  Em paralelo à criação do Inpo, o MCTI participa da compra de uma plataforma de relevância mundial. “Vamos adquirir pela primeira vez um navio que realmente representa o estado da arte de pesquisa oceanográfica de mar aberto”, destacou Carlos Nobre.

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